CICLOVIAGEM GOIÂNIA – PIRENÓPOLIS – GOIANÉSIA 2020
Viajar de bike é muito mais que transpor uma distância.
É oportunidade de conhecer, se conhecer, relaxar a alma e cansar o corpo, é também momento de interação com aqueles que você confia.
Entre viagens individuais, em duplas ou em grupo, já somamos em torno de 40 experiências diferentes. Mesmo aquelas em que repetimos percursos conhecidos, sempre será uma nova viagem.
Assim aconteceu nessa nossa última empreita: GOIÂNIA A GOIANÉSIA, com pouso em Pirenópolis. Como rendeu causos viu…
Esse percurso já fizemos umas 3 vezes, sendo a parte até Pirenópolis aquela conhecida por quase todos ciclistas da grande Goiânia.
Cicloviagem a São Francisco
Quando arreguei numa ciclotrip
Pedal da Discórda em Piri
Não é primeira vez que temos disputas pra lá de saudáveis entre os “atletas” do Seriema. Já rolou muita coisa até já registrada aqui no site.
E dessa vez, não foi diferente.
O fight deste dia, foi Mandioca X Zoião.
O local escolhido foi nada menos que Pirenópolis (a Meca do mountain bike), que tem se tornado quase nosso segundo ninho, depois da Serra das Areias.
Caímos pra lá num feriado perdido de 1o de maio, em plena quarta feira.
Primeiro, claro, cafezin.
Depois, encontro com a galera.
E lá fomos nós desbravando o cerradão bonito.
Eis que chega na primeira grande subida.
Zoião e Mandioca se posicionaram. E o chicote estalou.
Lá pelos meios…..Mandioca dá uma refugada. Zoião parte pro ataque, assume a liderança e chega na frente!
E a gente espera…..e espera…..
E eis que aparece o pontinho verde no meio do cerrado:
E, claro, não faltou zoeira!
Pedalzão correu tudo certo. Pirenópolis é, realmente, um dos lugares que mais gostamos de pedalar. Pedal completo, para tpdos os gostos e preparos. E a gente, curte de.monte!
E ao final, como não poderia faltar, resenha das mió do mundo lá na casa do Mandiocão, pai do Mandioca.
Ciclo Trip off road autonoma: GOIÂNIA à GOIÁS VELHO 2018
Bora?
Bora!
Bem assim decidimos refazer uma de nossas presepadas, das mais antigas inclusive (VIDE).
200 km ligando a capital à antiga capital. O início já não tão off road assim, pois entre Goiânia e Trindade já praticamente tudo asfaltado, mas a compensação é o final…
Prof. Sandro após a chegada em Porto Alegre
Prof. Sandro a Porto Alegre – Parte II
Quando se fala em cicloviagem, o que se pensa é numa estrada infinita. Pedal girando e paisagem passando. Uma, nem sempre no mesmo ritmo da outra. Estrada, corpo, mente, bicicleta, formam uma relação “tetraigâmide” (se é que esta palavra existe). Assim como é uma corrente, todos precisam estar igualmente na mesma resistência e espessura para juntos, conseguirem se puxar.
Se a estrada está muito sinuosa ou estragada, não há corpo que aguente.
Se o corpo se fadiga, não há mente que se faça madura.
E se o pneu da bicicleta se fura, de que adianta ter corpo esguio, uma estrada como um tapete e a mente de um Buda? Não se chega lá.
A sincronia desses elementos…esta sim, faz com que se atinja o objetivo maior. Seja ele qual for. 30km. 50km. Ou mesmo…pra mais de 1000! Como é o caso do nosso Professor Sandro.
Há dias na estrada (mais precisamente, desde o dia 26 de dezembro de 2017), ouve-se relatos dela por meios eletrônicos dos mais diversos em que, muitas vezes, nos faz parecer estar ali com ele. Na labuta do pedal.
“A superação não é uma escolha, é uma necessidade”.
E lá foi Prof. Sandro:
“Após uma rápida parada na igreja, sigo caminho
Seguindo adiante, percebi algo bem inusitado: quanto mais pobre a região, mais quisques, barracas e currutelas se encontra. Diferentemente do que vejo por aqui. Uma região, de fato, mais rica. Infelizmente, meu tipo de transporte acaba prejudicado, visto que meus únicos pontos de apoio acabam sendo apenas grandes postos de gasolina. Acabo precisando pedalar mais sem parar em pontos de apoio, que se tornam cada vez mais rarefeitos.
Em Frutal, na divisa com MG, eis que me deparo com chuva forte. 5 da manhã, ainda a noite, prefiro segurar um pouco a ansiedade e espero um pouco mais para seguir viagem.
E seguindo viagem, recebo um brinde de colegas inusitados: o pessoal que roçava as margens da rodovia me chama para beber uma água mais que gelada. O convite foi prontamente aceito!!!
E é sempre interessante a filosofia de vida dos andarilhos que encontramos por este mundão afora:
E mutias vezes, mesmo com a ansiedade a mil, quando se termina de montar toda a tralha na bicicleta logo na hora da saída, eis que vem o “banho do água fria”: pneu murchando mais uma vez.
Mas…. por essas bandas não adianta sentar e chorar.
E o melhor de tudo, é que acabamos sempre encontrando almas caridosas bem dispostas a ajudar:
E mesmo que as espátulas já tenham pedido arrego, a gente sempre dá um jeito de fazer uma leve “adaptação” com o que se tem em mãos (leia-se: “gambiarra nossa de cada dia”)
E nesses dias, acabei por enumerar a seguinte constatação:
1) Estou cirando o “rei da subida” (até porquê, não me sobra outra alternativa);
2) Chuva o pedal inteiro!
3) Peca de pressão do pneu traseiro (não achei furo)
3.1) Acabei de trocar
4) O Pedal não rende da mesma forma do que para Belém
5) Num tem sol, n’outro, chuva
5.1) Antes havia currutelas em múltiplos de 25. Neste, não há nem barracas. Poucos postos e os múltiplos são de 50 (para não dizer 100), salvo se tiver que entrar em cidades;
5.2) Sinto certa discriminação com ciclistas quando adentro em hotéis ou lojas de conveniência
5.3) O rumo do norte parece favorecer mais contato entre seres humanos
6) Estou com um dia de “atraso”
7) Amanhã (e depois, e depois e depois!) terá ainda mais subida!
E a feição de exausto é sempre esta:
Ratificação feita nesses dias: “O que for fácil, não é real”
E estas placas são minhas sinceras amigas.
Deixo registrado que na virada do ano, consegui ainda participar de um culto na igreja.
E há grandes momentos em que eu gostaria de registrar mais. Porém, quando é chegada a parte de grandes Serras, as duas mãos precisam ficar coladas no freio a todo tempo. Acostamento duramente disputado com grandes carretas, que sempre passam com o cheiro forte dos freios de lona pegando fogo.
E vou na companhia de um amigo meu (piadinha interna…heheh)
E tem dia que, dentre tantas idades, todos os hotéis acabam cheios. Daí, o jeito é dormir abraçadinho com minha “namorada”
E se precisa de alguma coisa, vá ao Posto Ipiranga!!!
Prof. Sandro rumo a Porto Alegre – Primeiros Dias
Sandro Rodrigues – Goiânia a Porto Alegre – 2000 km – COMEÇOU!
Hoje, dia 26 de dezembro de 2017, foi-se o Professor Seriema Sandro Rodrigues novamente para a estrada.
Se na última trip, foi desbravado o Brasil de Centro ao Norte.
Dessa vez, será de Centro ao Sul.
O destino final é a cidade de Porto Alegre.
O que vai acontecer nesse meio, “SDS” (Só-Deus-Sabe”)
Mas algumas coisas são certas:
-Vai ser uma grande aventura
-Vai ser uma grande viagem (pneu rodando no asfalto)
-Vai sim, ser uma grande viagem (interna do ser humano “Sandro”)
Fiquem ligados aqui que teremos novidades dessa trip …
OBS:
Neste primeiro dia, nosso aventureiro contou com a presença de alguns em um trecho deste “prólogo”.