Pedras, Batidão e Amigos!

Se tem uma coisa que paga toda semana de espera pelo sábado, as pelejas na manutenção de nossa amante (a bike hein…), entre outras coisas, é chegar na Tia do Caldo e encontrar os amigos. Tá certo que o bate papo entre o Bando rola a semana toda, ao vivo e virtual também, mas quando nos cobrimos com o Manto Verde a coisa muda.
Estamos ali em comunhão de pensamentos e finalidades na busca pela trilha perfeita e a cada sábado encontramos uma nova trilha perfeita!!! Buscamos a susperação pessoal acima de tudo!

E se tem uma coisa que dá mais um gás é quando antigos amigos surgem e permitem a satisfação de pedalar e colocar a conversda em dia, relembrando bons momentos pelas trilhas afora. Este sábado que passou, 19/janeiro, um dos grandes pilotos que tive o prazer de conhecer nestes anos de mountain bike, Cleomar Ricardo, apareceu pra curtir umas pirambeiras conosco. O dia rendeu, altas histórias!!

Apimentando ainda mais o trecho do percurso do dia, nas ladeiras do Campos Dourados, encontramos com alguns amigos da Gyn Bike, com Ademário Pavão e outros que resolveram daí seguir viagem com o Bando.

Entre as PÉROLAS DA TRILHA, destacamos o “apoio mecânico” por parte do Gustavo Jhonny Bravo no desempeno da roda da bike do Wellington Xingú… pensa no estado que ficou essa roda… O Xingú clamava pelo Romar a cada buraquinho à frente (rs demais)!

Campos Dourados Jd Itaipu 19jan

Piri

Inciando a ano pedalístico nada mais incentivador que curtir o que Pirenópolis tem!
E como tem!!!
Tem subida para os mais variados paladares…
Tem trechos técnicos de arrepiar os cabelo da nuca e que fazem testar o molejo do esqueleto dos mais afoitos…
Sem contar que a qualquer momento, a qualquer parada pra respirar ou molhar a guela, podemos recarregar as baterias apenas olhando para o lado e lavar a alma com o melhor do cerrado!!!
Pedalar em Piri é o extase do MTB!
Mas todo mundo sabe disso né… Ou não?!?!

Concicliar isso aí com a família é uma arte. Saber dosar a vontade de “quero mais trilha” com o bom de ficar a toa pelas ruas de pedra ao lado da Patroa, curtindo uma cerveja gelada, ouvindo uma boa música e jogando conversa fora, não tem preço!

Nestes primeiros dias de 2013 pude fazer um pouco de cada na companhia da esposa Nádia, dos amigos Seriemas (Carlos Freitas e Thiago Correa) sendo ciceroneados pelos amigos Maurício Fontenelle e Adriano Junqueira. Aprendemos mais um pouco do bom da cidade e deixamos um outro tanto a fazer em uma próxima passagem.

Aviso ao Bando: não podemos deixar o tmepo passar assim tão rápido e não curtir Piri, que está tão ao nosso lado!!

Lapinha da Serra

O texto a seguir foi o primeiro escrito por mim, publicado pelo meu
amigo Elso, grande incentivador para que eu relatasse alguns dos pedais que
tenho feito na companhia de grandes amigos. Há exatamente um ano atrás eu,
Renata minha amada esposa, alguns amigos, visitamos Lapinha da Serra, um lugar fantástico
na Serra do Cipó, próximo a Belo Horizonte. Aproveito a oportunidade neste “Post”
para dizer da minha gratidão a Deus por me conceder saúde em mais um ano de
minha vida e convidar os amigos a viajarmos novamente até a Lapinha para
vivenciarmos momentos inesquecíveis pedalando nossas bikes por aquelas bandas.
Vamos ao texto:
Acabo de completar 48 anos e, como presente de Deus, além de boa saúde,  tenho uma linda família e bons amigos. Faço,
atualmente,  uma das coisas que mais tem
me dado prazer: pedalar em meio à natureza podendo usufruir das maravilhas
criadas por Deus. 
Chamo-me Carlos Freitas, crente em Deus, na sua Santa Palavra, na Bíblia
Sagrada e na suficiência de Cristo como meu Senhor e Salvador. Representante
comercial, resido em Goiânia.
Nasci no interior de Minas Gerais, pertinho de Goiânia, a bela Araguari
e, como ñ poderia deixar de ser, cresci em meio a muito ar puro, sempre
estimulado à prática de esportes. Como todo garoto, joguei futebol, basquete, vôlei,
fiz natação e aprendi desde cedo a andar de bicicleta, que se tornou atualmente
a minha parceira em incursões pelas mais variadas paisagens de nosso estado e
outras paragens.
Há mais ou menos 3 anos, um tanto sedentário ainda, alguns amigos da
igreja em que congrego, através do meu querido irmão Roberto, carinhosamente
conhecido por Papai Beto e com o precioso estímulo da minha amada esposa
comecei a praticar o mountain bike.
Comecei como todo iniciante, com uma bike básica e bem baratinha, mas sem
menosprezar os equipamentos de segurança como: capacete, luvas, óculos,
sapatilhas e roupas adequadas ao esporte. Desde então venho sempre aprimorando
meu condicionamento físico e técnica o que me permite buscar novos desafios e
conhecer paisagens até então desconhecidas por mim.
Participação em pedais longos são freqüentes desde então, tais como a tradicional
pedalada das orquídeas, de Goiânia a Piracanjuba, organizada inicialmente pelo
amigo Gugu meio que de brincadeira e que a cada ano vem se firmando em nosso
calendário, sempre no mês de maio de cada ano, quando ocorre a exposição dos
criadores de orquídeas daquela cidade. Pedal como a viagem que fizemos com o
grupo de amigos do “Seriema Pedal”, capitaneados por Romar e Nilsinho, de
Goiânia a Cidade de Goiás, transpondo a grandiosa Serra Dourada, totalizando
aproximadamente 160km, onde fomos agraciados com uma das mais belas vistas a
1.150 metros de altitude. Imagens sem igual ficarão guardadas na minha memória!
Minha última incursão foi em Minas Gerais, na Lapinha da Serra,
município de Santana do Riacho, proximidades da Serra do rio Cipó. Lugar de
paisagem sem igual, que nos proporcionou um pedal inesquecível, bem ao estilo
que eu e amigos como Chicão, Romar e outros tantos gostamos muito. Single track com algumas partes técnicas
e outras de estradinha com visual deslumbrante.
 Lapinha da Serra é um daqueles lugares incrustados ao pé de uma serra
com lindas cachoeiras e dois lagos enormes, ideais para a prática de canoagem.
Nesta época do ano, com as chuvas intensas, a água escorre em abundância pelos
paredões da serra, formando belas quedas d’água por todos os lados. Ficamos por
lá apenas 5 dias, suficientes para um pedal inesquecível em meio a trekking’, remadas, boa conversa ao pé
do fogão a lenha, regadas a um bom vinho e agradável companhia de amigos. Quer
coisa melhor?
Mas vamos ao pedal. Saímos já tarde, por volta de 10 horas da manhã, eu,
Léo e Sérgio, este último um bravo companheiro que nunca havia pedalado na
terra, muito menos 30km em terreno completamente inóspito ( alguns trechos de
estradinha de cascalho e a maior parte de muita pedra solta, cortante, onde só
carro de tração 4×4, motos e bike conseguem transitar) . Com todo respeito ao
“herói” do dia, a bike andou mais nele do q ele nela. Pois bem, saímos e fomos
alugar a bike para o Sérgio, já que o Léo ia usar a bike da Renata. Logo na saída
um furo de pneu na bike usada pelo Léo e, após reparos devidamente feitos,
partimos para conhecer a tão falada cachoeira do Bicame. Foram 16 km na ida,
subindo e sendo brindados com uma paisagem sem igual, margeando a serra em meio
a muita água e um verde que brotava das pedras e areias do cerrado daquela
região. Algumas pedaladas depois e pausas para fotos, que o Léo fazia, chegamos
à porteira da propriedade onde fica a Bicame, reserva ambiental protegida por
lei e, com a graça do nosso bom Deus, frequentada por pessoas que ainda
respeitam e ajudam a preservar o meio ambiente. Vale ressaltar a educação e
consciência das pessoas que por ali passam. Não  vimos sequer um só pedaço de papel, garrafa ou
qualquer tipo de objeto deixado na trilha que ñ fossem pegadas e rastros de
bikes, motos ou carros. Logo na entrada uma paradinha básica para reabastecer
nossas garrafas de água na casa da família responsável pela fiscalização e
orientação aos turistas, assinatura no livro de controle e mais uns 30 minutos
de pedal, agora um pouco mais técnico onde só eu continuei de bike. O Léo prosseguia
fotografando a paisagem, pois sua bike ficou estacionada por ali. Após uns 20
minutos pela trilha me deparei com a bike do Sérgio, também estacionada nas
pedras, já que ele tinha ido na nossa frente. Pensei: mandou bem,  cansou de empurrar, andando ele iria mais
rápido e melhor. Mais uns 10 minutos de pedal e lá estava a cachoeira, linda e
despejando muita água! Desci com cuidado, ñ poderia correr o risco de ter outra
vez o ombro com seus ligamentos rompidos, história que conto em outra
oportunidade.
Ficamos por ali, eu e Sérgio,  divagando e contemplando a paisagem até a
chegada do Léo. Não poderia ser diferente, voltamos extasiados, maravilhados
com tamanha beleza e a grandeza de Deus e tudo que Ele criou, agora um pouco
mais rapidamente, pois ia começar a chover forte e estávamos descendo.
Após chegarmos à nossa pousada,  um
banho quente e mais uma rodada de bom vinho e papo solto às voltas do fogão a
lenha. Prazer sem igual! Espero poder compartilhar outras histórias como esta
com os leitores e deixo o convite: venha pedalar, sentir o cheiro de mato,
relaxar curtindo paisagens sem igual.
Um brinde ao mountain bike,
feliz 2012 a todos!!!

Fechando 2012

Acabou mais um…
Um ano onde o principal foi a consolidação de nosso lema: “Apenas um Bando de amigos!”
Ao longo de nossas pedaladas fomos agraciados com figuras incríveis e não foi diferente nestes ultimos 12 meses e a coisa melhorou ainda mais com as nossas patroas (Seriemetes…rs) criando vínculos ainda mais fortes. Foi muito bom isso!!

Engraçado que mesmo com isso, foi um ano em que pedalamos menos, fizemos poucas cicloviagens, exploramos também menos , mas não deixamos nossas magrelas tão solitárias não, foi apenas um descanso.
2013 chega cheio de expectativas e projetos novos.
Vamos viajar mais, trilhar novidades, resgatar coisas antigas e celebrar tudo isso.

Vamos aproveitar!!!!