Olha o poeirão aí!!

Bom, o rumo inicial seria as pirambeiras, afinal o bando tava na fissura pela adrenalina, mas…

I AM A LEGEND, digo, Romar, tava meio perrengue, joelhinho baleado e tal, mais ressabiado que cachorro embarcado, veio com aquela cara de menino da porteira:

– Vamos em um estradão, de boa, daí rola um bate papo legal, vamos fazer o poeirão de Trindade.

Para não magoar a Lenda, marcamos então o rumo das escadarias.
Meus amigos, que poeirão mesmo viu! As canelinhas secas (sem plágio da turma do DF) ficaram só o tody. Até que deu para aliviar um pouco com um caminhão pipa que alegrou o povo, tinha até viatura oficial dando suporte!!! É sim!
Ta certo que essas coisas aí não eram pra gente, mas não somos bobos nem nada e aproveitamos o que deu. Todo este suporte foi para a turma que fazia o estradão de Abadia a Trindade, na base do “Jog”.
Jog uma perna pra umlado, jog outra perna pra outro lado, e foram…

Depois do lanchinho de costume, vendo a paisagem da cidade, saímos ligeirinho para dar uns rasantes nas longas escadarias e já pegamos o rumo da capital, afinal tínhamos que jogar aquela conversa fora molhando o bico.

Maratona de Iporá – Peleja no Seriema

 Bom, todo mundo já sabe que o Rafaell Carvão ganhou a aposta do Élvio Jão, uma peleja que teve como palco a Maratona de Iporá.

Agora o lance todo é saber como que se deu tudo…

A história desta disputa teve início no Taperebá, um bar descolado dos irmãos Getan e Mambré, cunhados do Élvio, no Setor Nova Suíça, Goiânia.

Quem conhece esse bando sabe como é não podem ingerir um suco de cevada geladinho que já começam a achar que Gesiel Nunes é perna-bamba, Miguel Pitin é um novatinho e Negretti é um fraco.

O Derubio sempre é o alvo das apostas do Rafael, vira e mexe ta peitando o magrelo. Carvão esquece que o Derubio já vestiu a beca da Seleção Brasileira de Ciclismo em competições importantes, ta certo que foi há um tempo atrás, mas vestiu. Além de ter seu nome cravado na história do MTB goiano. Inclusive ano passado, no Desafio Corumbá de MTB, o Rafael desafiou o Derubio e perdeu. Perdeu e não pagou a aposta até hoje, mas promete que vai pagar seu débito com o bando junto com o pagamento do Élvio. Desta vez a aposta teve que ser com o Jão, por conta de que o Rafael iria fazer o percurso reduzido em Iporá e o Derubio no percurso integral.

Bom, desta vez, nós que já estávamos calejados com as dívidas do Carvão, lançamos tudo no preto-no-branco. Nossos doutores da lei, Otaniel e Lidiane (chegados numa boa causa) redigiram os termos da aposta e tudo está lá na Oficina do Romar, em um legítimo guardanapo de bar.

O bacana de tudo foi presenciar os apuros de cada lado. Élvio rodando de speed todo dia, quase que já apanhando da Talita, a patroa. Do outro lado do Meia Ponte o Rafael quase que já doido: “Que que vou fazer? Estudando a noite e sem tempo pra treinar enquanto que o Élvio ta no selim direto!!”

E assim os dias se passaram. Cada um mais preocupado com o outro que com o próprio treino. Os bastidores tava parecendo jogo político. O Romar já não tava mais agüentando os dois. Todo dia tinha um passando por lá pra ser o que o outro tinha feito na bike. Até mesmo tentaram subornar A Lenda pra soltar um parafuso ali, afrouxar um cabo acolá… Mas nosso Presidente, como é um cara de muitas palavras, soltava o discurso, -Não!

Domingão cedinho e estávamos lá juntos pra pegar o Expresso Gerson Mariano rumo a Iporá. Na van quem pôs pressão na panela foi o João Goiaba. Aterrorisou a mente do Carvão, enquanto que o Élvio tava lá quietinho, já pensando na geladinha ao término da corrida.

A corrida acabou e o Carvão faturou o Jão.

As não pensem que foi tão fácil como é ler isso. Velocidade máxima pra turma do reduzido e uma subidinha básica pra fechar os 24 km. A média foi de 29 km por hora (percurso reduzido). E a diferença entre os dois figuras foi de 37 segundos.

O saldo de toda esta contenda foi que os dois melhoraram muito nas trilhas e sentiram o gostinho de adrenalina das competições.

Parabéns aos dois amigos.

Parabéns também para Gustavo Espíndula que chegou bem na 9ª colocação da Sub-30, categoria que vive grandes disputas.

Ahh…
Teve também a MARATONA DE IPORÁ, que foi show de pedal.
O brother Gesiel Nunes foi campeão na Elite, seguido bem na sombra por Maurício Fontenelle. Só que os dois foram engolidos pelo Miguel Pitin, que foi o Campeão Geral da corrida.
Veja também ótimas fotos no:

SER SERIEMA…

Engraçado como são as coisas né…



Hoje (15/06), dia do primeiro jogo do Brasil, é até bonito de se ver como o Brasileiro se une diante de um espetáculo que é a copa do mundo de futebol. Raça, posição social e todas as diferenças ficam bem minimizadas diante do espetáculo.


(In)felizmente, assim como deve ser com vários outros loucos por duas rodas, não sou muito chegado numa bola. Coloquei esse (in) antes do felizmente pois com certeza as coisas seriam bem mais fáceis se eu fosse apaixonado por futebol, certo?


Imagine só se o Brasil fosse como boa parte da Europa que simplesmente PARA ao chegar a época de um Tour de France… doce ilusão…


Mas o motivo desse e-mail é para fazer uma sugestão de tópico no site do seriema, com abertura para comentários.


O tema: “SER SERIEMA É:”


Acredito que apareceriam muitas pérolas…..


Minhas primeira resposta seria:

– Sair para treinar forte durante um jogo do brasil na copa do mundo! haha!

Um grande abraço!


Gustavo

Nosso camarada Gustavo mandou bem nesta hein.
Fica aí a idéia pra que o resto do bando dos SERIEMAS mandem suas definições também.
100 Km de Hidrolândia

Animen-se todos!!!
Voltamos!!
Eu sei, eu sei… todo mundo se sentindo órfão…
“Cadê as notícias desse povo feio?
O que anda fazendo os heróis da resistência do root’s?”

É assim gente: estavamos por aí, na malandragem, dando um nó, pelos bares da vida e tal… ninguém é de ferro.

Para voltarmos no batente o rumo foi a nossa Voltinha de Hidrolândia, um estradão de 100 km, partindo da Av. Rio Verde, no antigo Posto Dori, margeando a Serra da Areia, entrando em Nova Fátima, passando pelo Caldeirão até Hidrolândia.
Daí foi aquele sobe e desce tradicional até Aparecida de Goiânia. Neste ponto é que se define a tal de “nossa Voltinha“. O mais novo diretor de cicloviagens do Bando, André Perfect Mam, assumiu a ponta e nos conduziu por um caminho até Goiânia passando por um trilha bem das antigas, pela frente do antigo Cepaigo. Este trecho tem origem ainda quando o local era uma grande fazenda. Coisa de dinossaruo mesmo, mas bacana demais meu amigo!!
Celebrando o término de mais esta empreita, ficamos como jacaré na sombra, só olhando o movimento e tomando aquele refresco de cevada.
E foi assim!