Domingão de Pirenópolis!!!

Subida pela Andorinhas, single do Ranchinho, Cachoeira do Buritizinho, Paredão, Frota, Antenas, Pedreiras e no fim, Brasileirinho.

Assim se resumiu nossas pedaladas em Pirenópolis, no domingo 25 deste agosto, queeentee!!!!

Saímos logo cedo da capital, já definido de véspera semanal, com este pequeno ser reliento que vos escreve, Fernando Pombão, Helinho Focus Júlio e Tobias BBB Ragonesi. Resolvendo de última hora eis que surgiu o Derúbio Formigão, completando o pequeno contingente do Bando de SERIEMA’s a caminho da paradisíaca Piri – para os mais intímos.
Lá, há nos esperar afoitamente, já devidamente hospedado de sábado, o nosso guia do Morro Feio, Primo Alf Crossara.

Para quem conhece Piri, é incrível pedalar por qualquer lugar. Nunca é repetido, sempre tem uma novidade.
Para os que ainda não tinham o prazer inenarrável de rodar pelas trilhas míticas, este prazer ganha proporções ainda mais fantásticas.

Para os dois: o moleque-doido, fióte de Iporá, educado no Morro do Macaco, Helinho e também para o Fernando, conhecedor de lugares incríveis país afora, percebia-se o brilho diferenciado no olhar por estarem, enfim, naquelas quebradas.

E sem dúvida, a trilha deste dia foi das boas viu. Subidas pra caramba, o single-track-nosso-de-cada-dia, banho de cachoeira, descidas adrenadas, tudo com um visual de cartão postal que enche a alma!!

Brindamos mais uma vez à oportunidade que temos de praticar um dos melhores esportes do mundo, brindamos também à AMIZADE, cimento que liga e mantém o SERIEMA PEDAL!!

Trilhas difrentes, mas todas TOP!!!!

Tem os que curtem as pirambeiras, onde nos encaixamos, mas também tem o que curtem estradas vicinais.
Acima de tudo o que tem que ser levado em conta é o MOUNTAIN BIKE, ou seja a bicicleta na montanha.

Segue aí 3 tipos de pedaladas, todas com suas particularidades, mas com duas coisas em comum: DURAS & INCRÍVEIS!!!

1º temos aí alguns cliques do amigo Lenner Lopes, na Serra das Areias no 03 de agosto:

No 10 de agosto foi a vez de dar um rolê em um percurso diferente, saindo direto de Senador Canedo até Bonfinópolis (um pouco esquecida pelos biker’s de hoje em dia). Subida só tinha uma, quando começou até acabar!!! Imagens de Paulinho “Pisicólogo” Martins.

Neste 17 de agosto voltamos a Pirenópolis-GO e curtimos muito as montanhas ao redor!!!
Sempre incrível!!!

Família SERIEMA PEDAL no Kalango Bike Park
Sábado, dia da nossa praia,ou seja, nas trilhas!
Mas tem os dias em que temos a satisfação de fazer nossas pedaladas e curtir a companhia da família!!

Segue aí o relato deste dia, pelas palavras do 
Brou CARLOS FREITAS!!


Se vc pesquisar na Wikipédia, nossa enciclopédia on line, dentre
várias definições, temos: “A amizade pode ter como origem um instinto de
sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido
por outros seres. Alguns amigos se denominam “melhores amigos”. Os
melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares
e cônjuges, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau de
amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.”

No último 27de julho, pudemos exercitar a amizade do Bando em uma agradável
tarde/noite na chácara do nosso amigo Rodrigo Ramos Carneiro, o Kalango.
Com algumas ausências sentidas, muito Mountain bike e rock and roll
regados a bom papo, diversão e muita alegria, entramos noite adentro. Há
que se ressaltar tbm as debutantes do bando, Alice e Alanis, filhas dos
queridos Chicão/Ana e Xingú/Kátia, que, sem saber exatamente ainda o
que se passava tiveram comportamento exemplar…rs

O movimento
começou por volta de 14horas da tarde do sábado, quando Nilsinho e o DJ
do dia Thiaguinho, ao ligarem uma caixa de som, conseguiram queimar o
equipamento e deixar parte do ambiente onde nos reuniríamos sem energia.
Já que rolou um pequeno estresse, a primeira pergunta foi: “Como
poderíamos de imediato reverter a situação?” Resposta óbvia, montando em
nossas bikes e dando algumas voltinhas na pista, que diga-se de
passagem, tem se tornado o “parquinho de diversões” de alguns de nós,
inclusive eu. Saímos logo, eu, Nilsinho, Thiago Sussu, Rubão, Álvaro e
seu sobrinho (me desculpem a falha, não me recordo o nome). Estávamos
ávidos por testar um pequeno jump que havíamos refeito na última
quinta-feira. Logo depois se juntaram aos que permaneceram na pista,
Carlinhos “Marrentinho” e Xingu, este último ao perceber que havia
esquecido seu capacete, pediu e eu gentilmente ofereci o meu, sendo
devolvido em seguida carinhosamente –“Nossa Carlão, serve não, vc é
muito cabeçudo”. Confesso que se não fosse pela amizade ia mostrar a ele
como se agradece a gentileza de um amigo.

Bem, na verdade
estávamos mesmo de olho na fumacinha da churrasqueira e na reidratação
que nos aguardava. Como não poderia deixar de ser, os últimos a se
juntarem definitivamente ao grupo à mesa foram os atletas hiperativos,
Thiago Sussu e Rubão, que não satisfeitos com as voltas de bike na
pista, foram curtir dando uma voltinha correndo a pé no melhor estilo
Cross Country.

Papo solto, famílias reunidas e unidas, muitas
fotos para registrar momentos únicos ao lado de amigos, que, a cada dia,
vão ocupando mais espaço nos corações uns dos outros, unidos pelo
prazer de pedalar e tantas histórias para contar. 

Agradecimentos
especiais ao casal Nilson e Nádia, pela dedicação e disposição na
organização, ao nosso cozinheiro “mor” André Messias, a todos os
churrasqueiros, que passaram por ali sem que fosse cobrada uma única
diária (rsrsrs) e ao amigo e parceiro Rodrigo Kalango por nos ceder
gentilmente o espaço.

Um brinde ao Mountain bike, à amizade, à vida!
Root’s!!!! 

by Carlos Freitas



Hoje eu chorei

Senhores,
De início, já peço desculpas se esse presente post estiver sendo um tanto “pessoal” da minha parte. Não é minha intensão. O que coloco aqui é para compartilhar aos Seriemas e amigos alguns dos sentimentos que nós, ciclistas entusiastas, sentimos vez por outra. E, caso esteja sendo muito “pessoal”, peço que me chamem a atenção.
Então… aí vai:

Sabe aqueles dias em que tudo parece estar do avesso? As dificuldades tomam proporções incalculáveis e a falta de paciência acaba te dominando mesmo com as pessoas que você mais ama? Pois é…
Bem…chegando em casa uma hora da tarde de um excelente pedal feito com uma cabeçada de companheiros pra lá de gente fina, estava eu extremamente cansado. Cansaço excessivo fruto da falta de preparo, ocasionado por algumas prioridades assumidas (diferente dos treinos) nesses últimos meses. Além disso, tem épocas que tudo parece lutar contra a nossa vontade de levar os treinos mais a sério…

Tem época que tudo parece lutar contra….

Fiquei muito grilado por não poder chegar em casa, descansar, me reidratar bem, comer uma comida boa e balanceada (e quem sabe ate uma cervejinha pra dar aquela relaxada)… 
Assim que chego, logo me vem a patroa dizendo que está passando mal. Resultado: eu morto, tive que cuidar do filhote que estava com o tanque cheio de energia. Ajeitei nosso almoço, mediquei a patroa e fui brincar com meu rapaz. Enquanto fazia tudo isso, remoí muito sobre a falta de estrutura que atletas amadores como eu, que tentam levar o esporte um pouco mais a sério do que as pessoas “normais” levam… Familia/trabalho/amigos(cachaceiros)/responsabilidades/etc…fazem com que a gente tenha um pouco mais de dificuldade de se dedicar ao esporte em si…. Fui alimentando essa minha raiva ao longo da tarde….
Ao final do dia, fomos nos encontrar com uma amiga e a filha dela em um shopping para vermos o stand das “Aventuras do Doki” (quem tem filho pequeno sabe do que estou falando).
Ainda com um tanto de falta de energia e paciência, fomos os três para o local. 
Chegando lá é que aconteceu toda a surpresa. Deparei-me com um stand montando pela Caixa Econômica Federal, com cadeiras de rodas, bolas com “guizos”(para futebol de deficientes visuais) e outros instrumentos utilizados por atletas com necessidades especiais nas últimas olimpíadas. 
O stand era fantástico e permitia a total interatividade entre as crianças e os instrumentos. 

Stand interativo mostrando às crianças como é o esporte para-olímpico

Ao lado dele, estavam expostas diversas fotografias, registrando momentos magníficos dos atletas com necessidades especiais. As fotografias conseguiram traduzir o que posso resumir uma única palavra: “superação”. 

Posso dizer que nesse momento, fiquei embriagado por uma emoção quase incontrolável. Senti como se estivéssemos só eu e aqueles atletas em uma sala fechada, isolados do mundo. E em determinado momento, era como se todos olhassem para mim e balançassem a cabeça em um tom de total desaprovação, me questionando: “afinal de contas, o que significa dificuldade?”
Peço licença aos amigos para dizer que no caminho de casa, agradeci “Papai do Céu” (ou a qualquer outra força maior que nos rege) pela lição do dia.
Amanhã, com certeza, será muito mais fácil acordar pra treinar.
P.s. Eu não chorei de verdade, o título foi força de expressão…(É só assim pro povo ler esses textos melosos…rsrsrs)


Por Gustavo Johnny Bravo (Mudinho)

Em memória do falecido atleta para-olímpico que tive a honra de pedalar junto por algumas vezes: João Schwinn