Separados ao nascer…
Nosso parceiro e grande colaborador neste espaço, Gustavo Espíndula, enviou uma mensagem legal.
Assistindo o Tour de France ele observou a semelhança entre Alberto Contador e o Derúbio Santos – parecido só na aparência né… Pediu pra colocarmos aqui o fato, mas aproveitei e lancei também outras semelhanças no Bando. Até entrei nessa pra não haver chiadeira.

Deixem seus comentários e outras sugestões, no link abaixo!!!

Volta Metropolitana de MTB ©

Mais de 240 km de pedaladas, dez cidades, muita poeira e vento contra o tempo todo e muita, mas muita história nesta nossa

VOLTA METROPOLITANA DE MOUNTAIN BIKE ©

Iniciamos esta cicloviagem pelos arredores de Goiânia, saindo do nosso tradicional P.E. (Ponto de Encontro), ali na Avenida RioVerde, logo após o Carrefour. Com um atraso não programado saimos já com um vento frio na manhã de sábado e um brilho tímido do sol, que tentava nos aquecer, mas tava difícil…
Após o café da manhã em Nova Fátima saimos por ali rumo a Aragoiânia e na sequência, sem parar, até Abadia de Goiás. Mais uma pausa para um suco, repor a água das caramanholas e buscamos o rumo de Trindade.
Aí então foi hora do almoço, mais cedo que o custume, mas o local foi por indicação do Ailton. Sem tempo para a siesta, contrariando o Tiago, pegamos novamente o lado da poeira e fomos nós para Goianira. Com um vento contra que nos forçava pedalar até na descida!
Em Goianira já sabiamos que seria o momento mais punk da viagem. Tínhamos conhecimento de uma passagem pelo Rio Meia Ponte, após algumas estradas vicinais, mas não conseguimos a confirmação a tempo antes de nossa partida. Seguimos até o local, inclusive de difícil acesso, que até mesmo a grande parte dos moradores locais não sabiam desta informação. Para nossa tristeza um proprietário rural acabou com a ponte improvisada, que ligava Goianira a Santo Antônio, e depois de um bom tempo conseguimos um outro ponto para cruzar o Meia Ponte, que neste lugar é outro rio daquele conhecido nas imediações da capital. Toda esta peleja foi no sentido de que nossas cicloviagens sempre priorizam os traçados de terra, por isso evitamos atravessar pela GO-070.

Faço aqui uma pausa no relato para compartilhar, com todos os que não foram nesta, a incursão do SUPER REPARO MAM em nossa viagem.
Em certo momento nosso companheiro Sandro, indo tranquilo, desapercebido, pelos single-tracks da vida, quando derrepente ele percebe que a gancheira de sua bike está quebrada. Partiu bem na parte de cima após um choque com um toco.
Quem poderia nos socorrer nesta hora, no meio do mato??
Então de mansinho, chega perto A Lenda, dá uma olhada, faz – Huummmm… e diz
– Olha quem vem lá!! Parece o ÉZé!!

plact   zupt    cranc    enrosca

E então eis que REPARO MAM ataca de novo e a gancheira do pequenino Sandro esta de novo em condições de uso.

Após um trecho de asfalto, inevitável neste ponto, chegamos à Brazabrantes, onde pudemos curtir um salgadinho salvador…
Nosso pouso foi, de última hora, em Nova Veneza, o que acabou sendo muito providencial, porque com isso eliminanos as passagens de Santo Antônio e Nerópolis. Aliviamos as doraiadas com aquela geladinha, só que por pouco tempo, o frio tava demais.
Bem cedo saimos de Nova Veneza, novamente com aquela ventania contra!! Aff! E para aquecer as canelas pegamos de cara uma subidinha…
Cruzamos a GO-080, pelo povoado de Santa Rita com destino a Terezópolis. Após o almoço seguimos então para o último e maior trecho da empreita. Passando por trás do Parque Ecológico até Senador Canedo. Só que a passagem era a trilha da Bananeira, subiiiiiiiindo.
Pra acabar então descemos até o Laboratório e pronto. Finalizamos mais esta.

Vários fatores diferem esta cicloviagem das outras que já fizemos, apesar de ser OFF ROAD & AUTÔNOMA também.
Engana-se quem pensa que por estar o tmepo todo próximo de Goiânia ela se torna fácil.
Encontrar os pontos certos de ligação de uma cidade a outra, por terra, foi marcante.
A ventania contra quase que todo o percurso foi um dos dificultadores também.
A diversidade cultural e social de cada cidade ou vila, pelas que passamos impressiona muito. Interfere bastante na receptividade e é bem reflexo das diferentes formas pelas que foram fundadas.
Ver o Rio Meia Ponte tão exuberante, com águas límpidas e cheias de vida é muito marcante.
Enfim…
mais uma cicloviagem, com o carimbo do André Pefeição, OFF ROAD, AUTÔNOMA e com a marca SERIEMA!

P.S.
Ahhh Otaniel…
Agora só eu tenho participação em TODAS as cicloviagens. rs

Mais pirambeiras

Depois de uma pirambeira, nada melhor que outra pirambeira!!

E assim o Bando se reuniu para curtir outra trilha (daquela, de verdade) no Campos Dourados.
Pra variar ainda tivemos a satisfação de encontrar mais alguns velhos amigos, que a cada dia mais se interessam por curtir trilhas, ao invés apenas dos maçantes estradões.

Confiram também que mesmo após uma queimada o nosso cerrado se mostra forte e altivo, o verde já volta a surgir, ainda que as chuvas nem deem sinal. E também contrariando alguns bichos-homens, que teimam em querer detonar com o pouco que temos.

Fotos de : ANDRÉ PERFEIÇÃO

Flores do cerrado

Enquanto estamos a respirar depois daquelas “subidinhas de pedra” ou então observando os companheiros nas sessões de “descidinhas de pedras”, o nosso Guru, André Messias, ou melhor, André Perfeição, faz os seus registros de nossas pedaladas com uma ótica diferente da usual.
Aqui segue alguns lances, captando as belezas que só no cerrado se observa.

Valeu André. Você, além de ser um grande companheiro, sabe muito bem retratar os bons momentos do grupo.

Engarrafamento

Depois do trabalho, o happy-hour, lógico!
Fomos conferir os estragos acometidos pelas chamas do último dia 03 no topo da Serra. Infelizmente mesmo com nosso esforço, em apoio aos homens do Corpo de Bombeiro e agentes da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, o estrago foi considerável no cerrado já castigado pela seca das últimas semanas. Mas como a vegetação local é forte e brava, logo estará exuberante novamente, basta algumas poucas gotas de chuva para o verde novamente reinar.
Esta pedalada foi engraçada, tínhamos já planejado um percurso que há tempos não cruzávamos, na verdade um tanto quanto punk este trecho. Ao findar os últimos lances da subida inicial observamos alguns amigos ganhando terreno até nós. Alguns companheiros da turma da Mendes Bike, dos Goiabas e da Pró Ciclo foram curtir o que que a Serra tem. Foi bacana também rever alguns amigos que estavam meio fora da nossa rota.
Pedras!!!!
Curtir uma pirambeira, como as da Serra da Areia, é algo louco. Adrenalina a todo momento. “Pular pedras” é um dom que se aprimora com o tempo. Em certas trilhas até rolou um engarrafamento de bicicletas, mas mesmo com tantos a preocupação com a preservação não se perdeu. Prova disto foi que o Élvio Jão não perdeu tempo e saiu a dar uma geral no lixo próximo da cachoeira, com certeza, largado ali por vizinhos da área. 
Parabéns amigo, é um trabalho de formiguinha que faz uma grande diferença. Se cada ciclista que passasse por ali fizesse o mesmo a Serra estaria bem melhor.

www.upside-down.max.blogspot.com

Aí Bando… vamos conferir o blog do MAX, nosso SERIEMA infiltrado no Tocantins.
Ele tem curtido muito com os amigos de lá, tanto no MTB, como também em outros esportes que mantém um estreito laço com a natureza.

Para os navegantes, MAX é o autor do nosso escudo, além de também ser um dos criadores do Bando juntamente com Romar – The Legend – e o Auriam (sumidão), lá pelo anos 90 ainda…

É, esse povo é velhinho sim…

Então acessem www.upside-down.max.blogspot.com  e confiram as belas imagens das trilhas pelo Toca!!

Fogo na Serra

Todo mundo na fissura pra juntos curtimos uma legítima TRILHA!!!!

Particularmente, este foi meu maior jejum de pirambeiras que já passei na minha modesta vida de bicicleteiro, foram quase 4 meses sem sentir a endorfina após o dever cumprido vencendo aquelas “pedrinhas” do melhor bike park natural da região.

A curtição ainda teve o charme feminino da Larissa, que há muito estava sem dar o ar da graça ao lado do Bando. Ela até pode não estar em pleno preparo, como da época em que foi campeã goiana de MTB, mas ainda tem o dom de dominar sua bike nas incríveis trilhas da Serra – neste dia na verdade ela foi agraciada com o empréstimo da máquina do Andrezinho, outro amigo sumidão.

Infelizmente nossa farra não foi aquilo que esperávamos. Findando a parte inicial da subida, percebemos que na parede leste da Serra uma enorme fumaça preta se erguia, manchando o límpido azul do céu. Fomos conferir o que se passava. Onde há fumaça há fogo e este já havia consumido boa parte do cerrado. Após uma rápida análise começamos a dar o combate às labaredas que se erguiam a nossa frente.

Com sucesso fomos diminuindo os focos até que percebemos que outros também faziam a defesa da vegetação. Três homens do Corpo Militar de Bombeiros do Estado de Goiás, juntamente com outros voluntários da Ong Anjos Verdes e membros da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Aparecida de Goiânia trabalhavam em outros pontos do incêndio. Continuamos nossa parte ao lado dos Bombeiros.

Foi uma cena triste, ver todo aquele paraíso em chamas. Lamentável que mesmo com tantas informações sobre os problemas que as queimadas trazem, ainda existam pessoas que na podem ver um mato seco que acham que “tem que por fogo”.
O grupo SERIEMA conhece todas as trilhas da Serra da Areia há mais de 15 anos, sempre pedalando com uma comunhão única com a natureza, respeitando e preservando, afinal se depredamos onde estamos logo não teremos aonde ir.

Fazemos nossa parte, não somente neste epsódio do incêndio deste sábado, mas sempre. Diferente do que pensam, ou de outros esportes também, buscamos sempre preservar: não permitimos que nossos parceiros de pedal larguem embalagens ao longo da trilha, evitamos choques com as plantas, evitamos abrir novas trilhas e sempre que possível retiramos o lixo encontrado na cachoeira ou em outros lugares.

Bom, nossa pedalada foi mais curta, as canelas não ficaram vermelhas de poeira, mas sim pretas de cinza, mas todos com a satisfação de dever cumprido.
Temos na Serra da Areia um lugar não somente para pedalar, mas uma casa.
A casa do SERIEMA.