Tarde de tombos e furos!
Povo destemido, com “sangue nus-ói”, adrenalina circulando nas veia!!!!!!
Só que vez ou outra, seja no Campos Dourados, seja na Serra da Areia, acontece de um Seriema levar a famosa vaca!
Desta feita, este que vos redige, desceu mais rápido da bicicleta! E como desci galera.
Como bem lembrou o Tiaguinho: “Tem o dia da caça e o dia do caçador!”…rs
O destino do dia era pra ser brindado com mangas a vontade, mas infelizmente devido o bicho homem a coisa não deu assim. 
O fogaréu rolou soltou dias atrás e acabou com a produção de manga pra este ano, em um certo lugar ao pé da Serra.
De qualquer forma o pedal foi “Dus-Bão”!!

Desafio dos fortes E DOS MAIS EXPERIENTES!!!!!!!
Vou deixar o Gustavo Jhonny Bravo Espíndula narrar os fatos, pra que não fiquem dizendo depois que estou inventado história… 
Senhores, não sei se é possível descrever nas breves palavras o que foi esse final de semana, mas vamos lá!
Apesar
de tentarmos ter ido antes do almoço, acabou que todo mundo só
conseguiu alcançar a belíssima Pirenópolis (o paraíso para os
biciclopatas) a tarde. Acabamos conseguindo nos encontrar apenas lá
pelas 3 horas da tarde, quando tudo se desenrolou. 
De cara,
com minha chegada (Gustavo), já estavam me esperando Derúbio, Nilsin e
Rafael Carvão. Todos devidamente equipados com o manto dos Seriemas.
Tratei de me aprumar rapidinho para partimos para o reconhecimento da
bagaça. 
Acabamos iniciando a trilha pelo meio do percurso
(pela parte de trás do Morro da Santa Bárbara). Já de cara, um topzinho
que já sapecou as pernas. Dentro de uma mata muito fechada (parecida com
a mata do Laboratório, só que bem mais densa), o pau comeu solto logo
de cara. Uma sequencia de subidas curtas, porém muito técnicas e cheio
de revira-voltas (uma espécie de vários “oitinhos”). Daí foi daquele
jeito: Derúbio teimando em achar que dava prá  andar de coroa do meio, o
Nilsinho toda hora parando pra arrumar a tal da GoPronumseioque-HD e o
Carvão, reclamando de alguma coisa que eu não conseguia entender bem
(era pneu, era perna, era pulmão, era marcha desregulada, etc..). 
Depois
de muitos vai-e-vem, pegamos um descidão que terminava num pequeno drop
perto de uma represa. A partir daí, era uma subidinha técnica e
escorregadia que chegava na Pousada Mesquita, onde seria a largada
original da prova. Continuando então o percurso, deparamo-nos a uma
subida……e uma subida….. e mais uma subida……daí tinha uma
“tabinha” e depois adivinhem só!!!! MAIS SUBIDA!!!!! Eu já falei
gritando com o Derúbio: “véi, da última vez só o Barrão que zerou”. Ele
já retrucou: “Mas essa aí é facinha de zerar! Só usar coroa do meio!” E
num é que o bicho até que se esforçou, mas se esquecendo do nome da
prova……. ou seja, empurrou MEEEEEEEEESMO!!!!!
Nesse ponto,
o Carvão já tinha deixado de falar que ia fazer as 5 voltas da Elite e
eu tratei de já tentar arrumar uma câmera pra não correr e ficar tirando
foto! 
Mas como “depois de uma subida sempre vem uma
descida”…..Senhores SERIEMAS….. vou falar um negócio procêis……
acho que quero ficar uns três meses sem descer uma pirambeira! Desce….
e desce….. e desce….. e pega um drop iraaaaaaaaaaaaado…. e desce
mais…. e aparece vala, e aparece raiz e aparece tudo que pode
aparecer. Até um bicho estranho parecendo uma “seriema aflorada”
apareceu!
Ao final do percurso, nos entreolhamos, sem
conseguirmos dizer se estávamos felizes por finalmente termos uma
corrida finalmente ao “estilo seriema de vida” ou se estávamos realmente
com medo da madeira que ia ser. Era um verdadeiro sentimento de êxtase!
O sorriso simplesmente não saía de nossas caras. Aquilo era a
dysneilândia do MTB!
Saindo de lá, fizemos as inscrições na
loja do JC. O Otoniel e a patroa dele nos encontraram em um pequeno
boteco com uma cerveja geladíssima e com um visual alucinante de toda a
cidade, ao som do ÚNICO Pinkfloyd! Lá, ouvimos as histórias dele e da
dona patroa de como tinha sido a prisão…..digo….o noivado dele. O
que seria um copinho, foram pelos menos duas garrafinhas pra cada um de
nós! (não long neck, garrafa de 600 mesmo!)
De lá, voltamos
para a Pousada, que diga-se de passagem: nota 10! BBB!
bom-bonito-barato! Ao som automotivo comendo com Led, Metallica, Deep
Purple, etc… acabamos com as cervas que tia dona da pousada tinha
guardado. No meio disso, alguém falou: “Gente…. a gente tem que entrar
num acordo! Pelo menos um de nós deve ficar sóbrio pro restante fazer o
apoio!”
Após jantar e um bom sono (devidamente reduzido pelo
início do horário de verão), acordamos todos cedo. Seriam duas baterias.
Na primeira iria o Nilsinho (Master B) e o Carvão (Iniciante 1) e na
segunda eu (iniciante 2) e o Derúbio (Master A).
De cara, fomos lá torcer pelos dois guerreiros SERIEMAS da primeira bateria.
Daqui, relato sobre “O CARA” da prova:
Na
humildade, apesar de uma largada bem conturbada, com rodas pegando nas
rodas, Nilson Braz foi mostrando o que vale um tanto de experiência no
pedal. Por isso o título desse texto. Ravelli uma vez citou que estava
sem treinar direito e acabou ganhando de concorrentes que estavam muito
melhor treinados do que ele. Isso, por conta da experiência dele em
terrenos do “verdadeiro Mountain BIke”! Dito e feito! Destruindo todas
as descidas, partiu Nilsinho, com sangue nos zói e a faca nos dentes!
Logo no final da primeira volta, já estava entre os três primeiros para o
delírio dos outros Seriemas. (Nem ele parecia que estava acreditando!).
Daí, foram mais duas duríssimas voltas e terminaram com um belíssimo
quinto lugar, na categoria mais cheia da competição. 
Destaque também para o Carvão, que mesmo com dor até nos fios do cabelo, conseguiu completar a prova em bom estilo. 
O
Derúbio tentou, mas infelizmente vacilou na primeira volta e acabou
ficando sem ritmo. Com certeza era um bom candidato ao pódio.
Eu…
como vcs sabem, né? Freio pegando… pneus vazio…… bike precisando
de uma revisão…. marchas desreguladas…..etc etc etc. hehehe!
Ao final do dia, um bom e legítimo empadão goiano e MUITAS histórias para contar….
Sem
dúvida, um excepcional final de semana que vai ficar na lembrança
desses Seriemas. Uma pena o restante do bando não ter conseguido ir. Com
certeza, a farra poderia ser ainda melhor!
 Valeu Gustavo!!!!
Desafio dos Fortes

fotos: www.bikegiro.com.br

Melhore a eficiência de sua pedalada‏

Imêi encaminhado pelo nosso amigo Flávio Cavalcante.
Ta certo que no bando só tem gente caduga de tanto tempo de pedal, mas informação nunca é demais!

Bem como os nadadores treinam suas braçadas e golfistas o seu swing,
ciclistas necessitam trabalhar para melhorar a mecânica da sua pedalada
através dos educativos. A idéia é aprender a usar menos energia
pedalando mais eficientemente ou economicamente. Deve-se dar ênfase a
estes exercícios na pré temporada, mas nada impede que você pratique
estes educativos com alguma regularidade.

Comece com uma
plataforma robusta. Pedais e sapatilhas devem transferir a força aos
pedais, e não absorvê-la.  

Uma sapatilha rígida funcionam melhor que uma
sapatilha com solado flexível. Muita flutuação pode trazer problemas
também, é como fazer agachamentos sobre blocos de gelo.

Alinhe seu joelho com o pedal

Um joelho que move-se para dentro ou para fora reduzirá a eficiência e
roubará força. Mantenha sempre seus joelhos sobre os pedais, alinhando corretamente seus tacos.

Empurre
os pedais através do topo do ciclo da pedalada. Isso cria um maior
momento de força fazendo com que ela seja aplicada antes mesmo da fase
de descida da pedalada.

Aplique a força numa direção perpendicular ao pedivela.
– No topo do ciclo (12 horas) você deve estar movendo o pedal para frente.
– Na posição 6 horas mova o pedal para trás.
– O único momento que você deve empurrar o pedal diretamente para baixo é na posição 3 horas.

Às 2 ou 4 horas você deverá mover o pedal levemente para frente e para
baixo, ou levemente para trás e para baixo respectivamente.

– Puxe
através da fase mais baixa do ciclo. Isso irá ajudá-lo a manter uma
força constante através de todo o ciclo e ajudá-lo a manter a perna que
está movendo o pedal para cima através do topo do ciclo.

Aliviar o peso quando o pedal estiver
em fase de ascensão

A perna que está descansando na fase de subida do pedal cria mais resistência para a perna que está fazendo a força para baixo.
Tente
levantar o seu joelho como se você estivesse subindo um degrau. Se
concentre numa parte do ciclo de cada vez e você será capaz de
melhorá-la rapidamente. Então, gradualmente, junte as partes em um
movimento único.

EDUCATIVOS

Faça os educativos antes de cada treino, e após o aquecimento. Concentre-se neles também durante o treino todo.
Gire através da zona 3.
Nota:
para explicar este educativo, a zona 2 refere-se a uma freqüência
cardíaca correspondente a um esforço “muito leve” ou “razoavelmente
leve” (percepção de esforço de 9 a 11 numa escala de 20), e a zona 3
refere-se a um esforço “um pouco forte” (percepção de esforço 12 a 14).

Escolha um percurso plano e livre de paradas
Ache um ritmo constante no limite da zona 2 para a zona 3.

Verifique sua velocidade então alivie uma marcha (da 17 para a 19 por
exemplo). Mantenha então a mesma – velocidade aumentando sua rpm. Sua
freqüência cardíaca irá aumentar para a zona 3. Quando seu pulso atingir
o topo da zona 3, reduza o ritmo até retornar a sua freqüência ao topo
da zona 2.

– Concentre-se em manter os músculos das coxas relaxados e
seu giro suave. Relaxe os pés e tornozelos. Não force o movimento.
Tente aliviar a tensão nas suas penas e deixe a energia fluir.Você
procura uma pedalada mais macia, rápida e ainda sem muito esforço. Se
você se encontra balançando no selim de um lado par ao outro, reduza sua
cadência até parar com este balanço. O objetivo deste educativo é
ensinar aos músculos das pernas a contrair e relaxar em harmonia.
Músculos que combatem com outros criam resistência no movimento da
pedalada. Este resistência irá consumir ou desperdiçar energia e inibir o
seu
desempenho.

Pedale com uma perna só
Faça isso em um rolo de treino.
– Tire um pé do pedal descansando–o sobre um apoio e pedale apenas com uma perna.
– Mantenha a cadência, resistência e duração baixas até você desenvolver sua técnica; inicie com 60 rpm.

Alterne as pernas a cada 30 segundos (ou até você cansar) e
gradualmente vá aumentando a duração, cadência e resistência (após
algumas semanas de prática).

Pedalar com uma só perna irá forçá-lo a
mover o pedal em círculos completos. Você logo notará quanto trabalho é
preciso para puxar o pedal desde a parte mais baixa do ciclo até a parte
mais alta.Tente eliminar as partes “mortas” do ciclo (transição entre o
puxar e o empurrar do pedal, nos extremos do ciclo), e mantenha a
pedalada o mais circular possível. Você deverá notar uma melhora após
algumas semanas. Não cometa o erro de usar o momentum para lançar o
pedal para cima e através do
topo. Faça o movimento consciente.

Para frente e para trás

Este
educativo enfatiza a aplicação da força nas áreas em que normalmente se
necessita de melhorias (topo e na parte baixa do ciclo).

Durante
este educativo você deve se concentrar em empurrar os pedais através da
parte baixa do ciclo, então puxa-los através do topo. Pense como se
estivesse movendo os pedais para frente e para trás e não para cima e
para baixo. Realizando este educativo, você irá desenvolver uma melhor
força na pedalada em todo o ciclo, aprendendo a aplicar a mesma força de
cima a baixo da pedalada.

Como nos outros educativos, trabalhe para manter os músculos relaxados.
Este educativo pode ser feito em qualquer pedalada e em qualquer hora. Tente inclui-lo sempre que possível.

Fonte: União Ciclística MG