CICLOVIAGEM GOIÂNIA – PIRENÓPOLIS – GOIANÉSIA 2020

Viajar de bike é muito mais que transpor uma distância.
É oportunidade de conhecer, se conhecer, relaxar a alma e cansar o corpo, é também momento de interação com aqueles que você confia.

Entre viagens individuais, em duplas ou em grupo, já somamos em torno de 40 experiências diferentes. Mesmo aquelas em que repetimos percursos conhecidos, sempre será uma nova viagem.

Assim aconteceu nessa nossa última empreita: GOIÂNIA A GOIANÉSIA, com pouso em Pirenópolis. Como rendeu causos viu…

 

Esse percurso já fizemos umas 3 vezes, sendo a parte até Pirenópolis aquela conhecida por quase todos ciclistas da grande Goiânia.

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Cicloviagem a São Francisco

 

DE PIRENÓPOLIS A SÃO FRANCISCO
E lá vamos nós para mais um fim de semana de pilhagens e latada, como já é de costume. Dividimos o trajeto em dois grupos, um saindo de Piri com uma quilometragem bem menor e outro saindo de Goiânia. Marcamos de nos encontrar no povoado de Radiolândia, ainda no município de Pirenópolis. Fui incumbido pelo Guga de relatar nossa diversão de Piri até o povoado de Radiolândia, mas antes de fazê-lo permitam-me um breve momento para expressar minha gratidão a Deus.

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Quando arreguei numa ciclotrip

 

Pouca gente sabe, mas eu, Mudinho, em setembro de 2013, tive uma tentativa frustrada de uma cicloviagem.
Desde já, peço licença aos amigos do bando para narrar em primeira pessoa. Até porquê, foi minha primeira tentativa solo de algo do tipo e foi uma frustração minha em particular.
Vamos lá ao causo.

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Pedal da Discórda em Piri

Não é  primeira vez que temos disputas pra lá de saudáveis entre os “atletas” do Seriema. Já rolou muita coisa até já registrada aqui no site.
E dessa vez, não foi diferente.
O fight deste dia, foi Mandioca X Zoião.
O local escolhido foi nada menos que Pirenópolis (a Meca do mountain bike), que tem se tornado quase nosso segundo ninho, depois da Serra das Areias.
Caímos pra lá num feriado perdido de 1o de maio, em plena quarta feira.
Primeiro, claro, cafezin.

Depois, encontro com a galera.

E lá fomos nós desbravando o cerradão bonito.

Eis que chega na primeira grande subida.
Zoião e Mandioca se posicionaram. E o chicote estalou.
Lá pelos meios…..Mandioca dá uma refugada. Zoião parte pro ataque, assume a liderança e chega na frente!
E a gente espera…..e espera…..

E eis que aparece o pontinho verde no meio do cerrado:

E, claro, não faltou zoeira!

Pedalzão correu tudo certo. Pirenópolis é, realmente, um dos lugares que mais gostamos de pedalar. Pedal completo, para tpdos os gostos e preparos. E a gente, curte de.monte!

E ao final, como não poderia faltar, resenha das mió do mundo lá na casa do Mandiocão, pai do Mandioca.

Ciclo Trip off road autonoma: GOIÂNIA à GOIÁS VELHO 2018

Bora?
Bora!



Bem assim decidimos refazer uma de nossas presepadas, das mais antigas inclusive (VIDE).
200 km ligando a capital à antiga capital. O início já não tão off road assim, pois entre Goiânia e Trindade já praticamente tudo asfaltado, mas a compensação é o final…


 
 
Saída tradicional, dessa vez com presença dos iniciantes Seriemas, Davi “Carpete” e Fernando “Boca de Lata”. Sem esquecer do convidado massa, Michel Bilú.
Professor Sandro, nosso campeão das cicloviagens, foi nos honrar e celebrar nosso início de empreita.

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Prof. Sandro após a chegada em Porto Alegre
Não sei nem explicar tamanho o aprendizado desta aventura: Resiliência o principal; 
Limite físico, você é capaz de ir ao extremo por necessidade;
Limite psicológico;
Tomadas de decisões, seja positiva ou não;
Gestão do tempo, suprimentos e financeiro;
A arte de comunicação, quando necessário até se impor;
Aprender a ser autosuficiete e não ser antisocial;
Pensar sobre a sua existência e a importância que você pode influenciar pessoas próximas ou distantes;
Administrar os medos;
Rever o conceito de vida (tão passageiro);
Qual legado irei deixar para filhas, sobrinho, alunos…
O possível vc faz rápido e o impossível demora um pouco mais;
Precisamos ter atitude em tudo em nossa vida;
Nem todos compreendem, pensam que é ignorância, outros já entendem que é o máximo e gostaria de fazer o mesmo,mas não têm coragem de fazer as coisas;
Nada é para sempre do nunca pode não existir;
Respeitar as limitações físicas, psíquicas e vontades, bem como não fazer comparações. Os seus anseios podem não ser os do outro;
Esse Brasil de Deus é tão grande e, às vezes, tão pequeno;
Aprende-se geografia, história, cultura, gastronomia, economia, sotaques e hábitos;
Devemos acreditar em algo maior e que não estamos aqui por acaso, no meu caso, segura na mão de Deus e vai;
Há necessidade de foco, disciplina e organização;
Não leve a letra “Deixa a vida me levar” ao pé da letra. É você que faz a sua escrita;
Não murmure, arregaça a manga é vá atrás;
Poderia até não ter dado certo e, mesmo assim, teria valido a pena simplesmente pela tentativa;
Quantas pessoas escreveram sobre a minha aproximação com Cristo, quantas pessoas oraram, rezaram e torceram pelo meu sucesso;
Quantas pessoas entraram em contato que compraram bike por minha causa, ou até mesmo fizeram matrícula na academia, e outras dizendo que eu o motivei a seguir em frente;
Fico feliz em ser útil as pessoas e agradecido ao Senhor pela oportunidade ímpar que acontece na minha vida, não acredito em coincidência. Tenho sim algum objetivo aqui na Terra. Só ainda não ficou claro o que é….
Gratidão a quem esteve comigo nessa jornada!
Prof. Sandro a Porto Alegre – Parte II





Quando se fala em cicloviagem, o que se pensa é numa estrada infinita. Pedal girando e paisagem passando. Uma, nem sempre no mesmo ritmo da outra. Estrada, corpo, mente, bicicleta, formam uma relação “tetraigâmide” (se é que esta palavra existe). Assim como é uma corrente, todos precisam estar igualmente na mesma resistência e espessura para juntos, conseguirem se puxar. 
Se a estrada está muito sinuosa ou estragada, não há corpo que aguente. 
Se o corpo se fadiga, não há mente que se faça madura.
E se o pneu da bicicleta se fura, de que adianta ter corpo esguio, uma estrada como um tapete e a mente de um Buda? Não se chega lá. 
A sincronia desses elementos…esta sim, faz com que se atinja o objetivo maior. Seja ele qual for. 30km. 50km. Ou mesmo…pra mais de 1000! Como é o caso do nosso Professor Sandro. 
Há dias na estrada (mais precisamente, desde o dia 26 de dezembro de 2017), ouve-se relatos dela por meios eletrônicos dos mais diversos em que, muitas vezes, nos faz parecer estar ali com ele. Na labuta do pedal. 
“A superação não é uma escolha, é uma necessidade”. 
E lá foi Prof. Sandro:
“Após uma rápida parada na igreja, sigo caminho

Seguindo adiante, percebi algo bem inusitado: quanto mais pobre a região, mais quisques, barracas e currutelas se encontra. Diferentemente do que vejo por aqui. Uma região, de fato, mais rica. Infelizmente, meu tipo de transporte acaba prejudicado, visto que meus únicos pontos de apoio acabam sendo apenas grandes postos de gasolina. Acabo precisando pedalar mais sem parar em pontos de apoio, que se tornam cada vez mais rarefeitos.
Em Frutal, na divisa com MG, eis que me deparo com chuva forte. 5 da manhã, ainda a noite, prefiro segurar um pouco a ansiedade e espero um pouco mais para seguir viagem.

E seguindo viagem, recebo um brinde de colegas inusitados: o pessoal que roçava as margens da rodovia me chama para beber uma água mais que gelada. O convite foi prontamente aceito!!!
E é sempre interessante a filosofia de vida dos andarilhos que encontramos por este mundão afora:


E mutias vezes, mesmo com a ansiedade a mil, quando se termina de montar toda a tralha na bicicleta logo na hora da saída, eis que vem o “banho do água fria”: pneu murchando mais uma vez.

Mas…. por essas bandas não adianta sentar e chorar.
E o melhor de tudo, é que acabamos sempre encontrando almas caridosas bem dispostas a ajudar:

E mesmo que as espátulas já tenham pedido arrego, a gente sempre dá um jeito de fazer uma leve “adaptação” com o que se tem em mãos (leia-se: “gambiarra nossa de cada dia”)

E nesses dias, acabei por enumerar a seguinte constatação:
1) Estou cirando o “rei da subida” (até porquê, não me sobra outra alternativa);
2) Chuva o pedal inteiro!
3) Peca de pressão do pneu traseiro (não achei furo)
3.1) Acabei de trocar
4) O Pedal não rende da mesma forma do que para Belém
5) Num tem sol, n’outro, chuva
5.1) Antes havia currutelas em múltiplos de 25. Neste, não há nem barracas. Poucos postos e os múltiplos são de 50 (para não dizer 100), salvo se tiver que entrar em cidades;
5.2) Sinto certa discriminação com ciclistas quando adentro em hotéis ou lojas de conveniência
5.3) O rumo do norte parece favorecer mais contato entre seres humanos
6) Estou com um dia de “atraso”
7) Amanhã (e depois, e depois e depois!) terá ainda mais subida!
E a feição de exausto é sempre esta:

Ratificação feita nesses dias: “O que for fácil, não é real”
E estas placas são minhas sinceras amigas.

Deixo registrado que na virada do ano, consegui ainda participar de um culto na igreja.

E há grandes momentos em que eu gostaria de registrar mais. Porém, quando é chegada a parte de grandes Serras, as duas mãos precisam ficar coladas no freio a todo tempo. Acostamento duramente disputado com grandes carretas, que sempre passam com o cheiro forte dos freios de lona pegando fogo.

E vou na companhia de um amigo meu (piadinha interna…heheh)

E tem dia que, dentre tantas idades, todos os hotéis acabam cheios. Daí, o jeito é dormir abraçadinho com minha “namorada”

E se precisa de alguma coisa, vá ao Posto Ipiranga!!!

E agora, no momento em que este texto está sendo escrito pelo amigo colaborador do Seriema Pedal, estou em meio aos 200km finais da viagem, rumo a Porto Alegre. 
Até a chagada!!!”
Ah…e antes que me esqueça, vai aí um vídeo especial agradecendo uma parte da galera que tanto me ajudou:
Prof. Sandro rumo a Porto Alegre – Primeiros Dias
1o dia. 4 horas da manhã.
Boa parte dos amigos e parentes já se aglomeravam no ponto de partida. 
O objetivo do dia foi Itumbiara. 
Apesar de nenhum problema sentido, a quilometragem acabou pesando bastante. Foram quase 203 km com uma altimetria relativamente honesta (ainda não contabilizada).
O amigo seriema Julio foi o companheiro de viagem do dia pelos 203 km.
Nessa primeira andada, de fato, foi período de adaptação. E que acabou funcionando comp uma “peneira”, de forma que ítens que eu considerei dispensáveis, foram mandados de volta com os amigos que estavam me aguardando em Itumbiara.
2o dia. 
Bike mais leve. O objetivo seria o máximo de quilometragem possível. Senti no início que seria bem mais. 
O tempo todo, muito vento contra ou cruzado. O desgaste foi bem maior do que o previsto. Subidas arrastadas a 7km/h (quando não empurrando)
Perto do quilômetro 55, já na hora do almoço e sem ter passado em nenhum ponto de apoio, cheguei no famoso Trevão, que une os Municípios de Itumbiara, Uberlândia e Prata. 
Ali, parei por quase duas horas. O cansaço bateu forte, de forma que precisei ficar quase duas horas me recuperando.
Porém, precisei engolir o orgulho e manter a cabeça no lugar. 
Seguiria até Prata, que estava nos próximos 60km. 
Seguindo firme ainda com vento forte e estrada praticamente sem acostamento, lá pelos 98km acumulados do dia, sem nenhum outro ponto se apoio, um ex aluno para o carro e me oferece água gelada e um abraço cheio de energia. Energia esta, que foi vital para os quilômetros finais até Prata.
Muuuito cansado e mantendo a cabeça no lugar.
Relato de Minas Gerais: “D’onde tu vens? P’ra onde tu vais?”
Respondo
“Aaara/vixi…..”
Agora é descansar que amanhã o objetivo é a fronteira, em São José do Rio Preto. 

Sandro Rodrigues – Goiânia a Porto Alegre – 2000 km – COMEÇOU!

Hoje, dia 26 de dezembro de 2017, foi-se o Professor Seriema Sandro Rodrigues novamente para a estrada.

Se na última trip, foi desbravado o Brasil de Centro ao Norte.
Dessa vez, será de Centro ao Sul.
O destino final é a cidade de Porto Alegre.

O que vai acontecer nesse meio, “SDS” (Só-Deus-Sabe”)

Mas algumas coisas são certas:
-Vai ser uma grande aventura
-Vai ser uma grande viagem (pneu rodando no asfalto)
-Vai sim, ser uma grande viagem (interna do ser humano “Sandro”)

Fiquem ligados aqui que teremos novidades dessa trip …

OBS:
Neste primeiro dia, nosso aventureiro contou com a presença de alguns em um trecho deste “prólogo”.