Farra no Canedão! – Campeonato Goiano MTB

Como quem não quer nada, o Bando foi se achegando na terrinha boa de Senador Canedo para encarar o baita sol na molera, na fuça, e em toda parte do corpo.
Fizemos nossa parte, aliás, eu não né…
Depois de “amargar” uns dias no Sul, cobrindo o Mundial de MTB Máster e ficar sem contato com a “magrela” por uns 15 dias, eu penei mais que todo mundo. Não fui o último a completar os trechos de muita poeira e vento na cara, mas bati lata lá atrás por um bom tempo…
Mas como eu disse, tivemos nossos representantes no pódium.
Paulo Tapete conseguiu largar aquela zica e pegou a 3ª colocação na Sub-30, chegando pertinho ali dos camaradas da ponta.
Rubens Dhalsin Paulo por sua vez, mostrou que santo de casa também faz sua parte. Mesmo sem tempo certo para treinos, trabalhando na organização do evento, pegou sua 4ª colocação na Turismo A com muito orgulho. De quebra deixou o Rafael Carvão amoado, sem caneco nenhum e com isso a disputa familiar vai tomando mais carga.
Por falar no Rafael, o cidadão não deixa o Derubio sossegado. Como ja mencionei aqui outras vezes, não pode colocar um pouco do suco de cevada destilado que já teima em peitar o canelinha seca em outra aposta. Vale lembrar que FINALMENTE o Carvão pagou aquela aposta do ano passado, ocorrida em Corumbá. Tardou mas não falhou, tá bom. Agora só resta o Jão Élvio quitar sua dívida testemunhada.
É bom lembrar também que o Sandro Fia chegou ali, beliscando o pódium também na Turismo B, faltou só aquela malandragem. Tem nada não, o rapaz é novo e tal, acaba aprendendo.
Finalizando aqui, afinal tenho que ir ralar a barriga no balcão mais um pouco, o bom demais também foi a confraternizaçaõ que fizemos depois da corrida. Já há um tempo que não conseguíamos ficar de papo assim.
Valeu povo!!!!

UCI World Championship Mountain Bike Máster 2010 – Fotos do Romar e Willian

Que experiência amigos do Bando!
Foram 4 dias respirando, vendo, aprendendo, comendo e falando do nosso amado esporte.

Oportunidade rara de vermos em ação aquelas figuras, que na grande parte vemos apenas através da mídia. Tinker Juarez, Eduardo Ramirez, Marcio Ravelli, Abraão Azevedo, Osvaldão, e mesmo outros nomes europeus, latinos, norte-americanos, menos conhecidos por nós, povo tupiniquim, mas que com grandes histórias no mountain bike e de vida.

Acima de tudo, o bacana foi testemunhar o grande número de atletas que vibravam muito pela oportunidade única de participar de um Mundial, com chancela da U.C.I., esquecendo de coisas pequenas como troféus, premiação em dinheiro, coisas assim, afinal estamos falando de MUNDIAL DE MTB!!! Qualquer outra conquista ou participação, fica pequena frente a isso.
Pessoas comuns, manobristas, vendedores, executivos, jardineiros, etc, de várias partes do mundo, que naqueles dias foram exclusivamente atletas.

Agora imagine seus pais…
Consegue visualizar seu pai, ou sua mãe, encarando um duro circuito de XCO, que já foi palco de disputas acirradas da Elite e elogiado até pelos italianos, acostumados a montanhas, ou ainda mais impactante, imagine então eles rompendo um descida irada no downhill… Incrível!!!!

Temos muito a que aprender ainda quando falamos de competição, organizar e participar. Vimos ali o verdadeiro mountain bike. E olha que não fui o único a dizer isto, os amigos Paulete e Jais Brandino, dois nomes importantes do MTB goiano, com vários títulos nacionais e com experiências internacionais compartilham o mesmo pensamento.

Não pedalei nesta competição, devido o fato de estar por lá com status de imprensa, com acessos exclusivos, mordomias raras de se ver pelo cerrado e todas as condições para apenas trabalhar, a convite da organização do Mundial no Brasil, através do Presidente da Federação Catarinense de Ciclismo, Sr. Andrade, e com um trabalho elogiado pelo assessor de imprensa, Marcos Adami. Mesmo assim aprendi muito, compartilhando histórias com outros atletas, comissários locais e outros veículos de comunicação.

Ano que vem tem mais…

Enquanto isso, no MUNDIAL MÁSTER DE MTB, em Camboriú…
É amigos, estes tem sido dias duros para mim e o Romar.

Estamos curtindo uma “corridinha” de moutain bike aqui em Camboriú, em um percurso que faz o Laboratório, circuito de Goiânia, até parecer brincadeira de criança!
Estamos testemunhando muitos cabras-macho arregando frente as pirambeiras do circuito do Mundial, que colocam o trecho “DusHomi”, do nosso XCO do Laboratório no chinelo.
Pra aliviar, tem subida que ta fazendo a galera rever alguns conceitos…

Mas a verdade mesmo é que aqui estamos respirando, comendo e bebendo MTB. O assunto é obrigatório em todo canto do Parque Unipraias, local do evento. Uma gigantesca estrutura a favor dos atletas e acompanhantes. São mais de 500 atletas de 28 países fazendo o que mais gostam: curtir um incrível circuito de mountain bike. Muitos estão se contentando só de participar, afinal sabem que o nível aqui é altíssimo e que não tem vida facilitada de forma alguma. Homens com mais de 60 anos e senhoras com idades nesta faixa competindo no mesmo circuito em que aconteceu o MUNDIAL DE MTB no ano de 2008. Casca!!

Além de estar subindo e descendo as trilhas – já to com dores na panturrilha, joelho, coxa… – ainda to até gastando meu ingrêis durante as sessões de fotos com os gringos, afinal aqui to na base do acesso llivre em todo canto, credenciado e tal né, vão me desculpando aí gente.
 Ahh… esses mesmo gringos tem se mostrado mais simpáticos que muitos tupiniquins.

Segue aqui as fotos dos dias 09 e 10 de setembro.

Trilha do Doido Perdido

Refizemos a trilha de outro dia, com a diferença no final…
Aproveitando para aprimorarmos o pedal com um treino bem completo.
Como não poderia deixar de faltar, subimos a Serra, com direito a alguns cajus pelo caminho, descemos “aquele” downhill de prima até a Lagoa Seca. Pegamos o estradão dinovo para então rompermos a segunda perna de pirambeiras, pela Laje de Pedra.
Pra dar aquela dose de adrenalina, outra descida irada!!!!!!
Antes de completar a descida encontramos o cidadão que nos contou a história que originou o nome deste percurso:
Trilha do Doido Perdido
O porque do nome já é outra história…

Daí pegamos a dica e seguimos ao camping abondonado, e escondido, onde ficamos de boca-aberta, pela beleza do local. Sem perder tempo fomos curtir a água… e que água boa sô!!