Conexão Paracambike 2017: amizade e pedal no 12

E mais um ano, como já é de praxe, nossos amigos cariocas da Paracambike chegaram aqui por nossas bandas para nos visitar.
Como não poderia ser diferente, juntamos todos do bando para podermos fazer o que sabemos de melhor: levar os amigos às melhores pirambeiras no entorno de Goiânia, além de nos confraternizarmos MUITO durante a estada deles por aqui.
Os amigos da Paracambike vieram, a priori, para participarem da competição que aconheceria em Inhumas. Infelizmente, por motivos de força maior, a prova foi adiada. Mas nada impediu que a gente curtisse com a galera.

Foto cortesia – Kalango Bikepark

Logo no dia da chegada deles (quinta feira), tratamos de rumar para o Kalango Bike Park.

Ali, com diversos outros companheiros que curtem a mesma vibe de pirambeiras que a gente, não teve erro de curtirmos muito o pedal. Mesmo com muita chuva durante as voltas no circuito.

Azar demais do Pombão que passou reto na primeira ponte e teve que tomar um bocado de pontos pelo corpo.

Já no sábado, depois da chegada do Barroso “Hulk” (que carrega bicicleta como se fosse uma garrafa de dois litros de água), rumamos ao Morro Feio para mostrarmos o que o cerrado tem de melhor para a prática do Mtb.

Domingo, foi dia de confraternização na casa do Mandioca daquele modelo: família, amigos, carne e um tanto bom de cevada!
Bicicleta tem dessas coisas….galera especial sempre se juntando para curtir os pedais!
Esperamos muito que em 2018 tenhamos mais dessa!!!

Pedal em Piri e a sensação de invencibilidade.

Juntamos lá um final de semana em que alguns de nós estávamos igualmente “livres”.
O destino: bate e volta na “Meca” do MTB: Pirenópolis.
Acordamos todos cedo (menos o miserávi do Mancioca!). Partindo do Supermercado Brasil no raiar do dia.
Início do pedal antes das 8.
Como bem sabemos, não há pedal fácil em Piri.
Mas como tudo na vida, quando algo não é fácil, o prêmio vem em dobro.
Logo na subida do Frota, encontramos outros companheiros que faziam o pedal de despedida da atleta olímpica Raiza Goulão.
Até tentamos acompanhar, mas Mandioca teve um pequeno “contratempo” quebrando o canote e já tendo que voltar com menos de 4km de pedal.

Seguimos adiante.
O colega pirenopolino Wanderson Xavier nos aplicou em algumas novas bandas.
E que tanto de pirambeira louca. Tanto subindo quanto descendo.

E subimos. Subimos MUITO! Eu, particularmente, não conhecia a subida do Pedro. Pagamos muitos pecados por ali!

E se Pirenópolis é bonita de perto, lá do alto é ainda mais bela!

Ali naquele alto, passei a refletir sobre o sentimento que a bicicleta muitas vezes no dá. E ali consegui dar um nome a ele: invencibilidade.
Claro que somos seres extremamente frágeis e estamos sempre suscetíveis a muita coisa. E não se trata de prepotência alguma. Mas é de fato, uma sensação que a gente experimenta  vez por outra durante o pedal. Seja numa subida duríssima, seja numa descida de alto nível técnico, a sensação de que nada pode nos parar é um estumulante sem tamanho!
E depois de pensar, olhando adiante, vemos a subida dos Pirineus pelo lado de “trás”:

E dá-lhe gosto de sangue na boca e força nas canelas.
Pergunta se vale a pena o sofrimento…….

E assim foi o pedal em Piri: top como sempre!
Só lamentamos muito pelo Mandioca, que ficou sentado num boteco embirrado por ter sentido só um pouco do gostinho do pedal.
E agradecemos demais ao Wanderson por ter nos aplicado em novas pirambeiras lá por aquelas bandas.