GOIÂNIA GOIANÉSIA VIA PIRENÓPOLIS 03/SET/2016



“VENDO MTB 29 GHOST E SPEED GHOST TODA SHIMANO 105”

Meu
primeiro pensamento ao começar a preparação para esta viagem foi: 

“Quero voltar a escrever e fazer o relato desses dois dias sob a ótica
da amizade”.

Um turbilhão de outros pensamentos nos causa ansiedade a
cada nova oportunidade de nos reunirmos para um fim de semana de pedal e
muita “presepada”, nossa marca registrada.  –   CARLOS FREITAS








Em tempos de tanta
tecnologia e o aplicativo Strava evidenciando performances cada vez mais
apuradas, gostaria de convidá-los, caros leitores e amigos, a deixar de
lado esses números e mergulharmos em momentos de verdadeiro prazer em
pedalar com amigos. Afinal, nos definimos assim, UM BANDO DE AMIGOS
UNIDOS EM TORNO DO MOUNTAIN BIKE. 



Sim, pedalar até “Piri” nos dias de
hoje ou até mesmo fazer pedais com quilometragens extensas, tornou-se
algo corriqueiro para a grande maioria dos amantes do ciclismo em suas
mais diversas modalidades.

Eram 03h15min da madrugada de sábado,
03/Set/2016 quando meu celular despertou. Putz queria dormir, mas aquele
pensamento inicial me estimulava a sair da cama e partir para momentos,
tinha certeza, inesquecíveis, mas confesso que a expectativa inicial
ainda me deixava, de certa forma, ansioso. Vivemos dias difíceis, semana
de muitos acontecimentos, incertezas geradas pela crise que o país
atravessa, enfim, sabia que precisávamos deixar os contratempos e
estresse da semana de lato e vivenciarmos da melhor forma esse momento.

Fernando
(Pombão) e eu combinamos de nos encontrar as 04h40min no cruzamento das
avenidas T-63 com T-4. Assim, após cuidar de tudo em casa, oração
feita, parti. A insegurança por sair pedalando pelas ruas da cidade
neste horário foi substituída pela alegria de estarmos mais uma vez a
caminho de um fim de semana que prometia. O ponto de encontro para nossa
“largada” seria no posto da Praça Walter Santos pontualmente as
05h00min rumo a “Piri”. Para minha surpresa Pombão não apareceu e muito
menos atendia o celular. Estacionei minha bike quase dentro da Drogaria,
sempre atendo ao que acontecia nos arredores. Quase 05h00min e eu ali,
sem notícias, quando recebo ligação do Nilsinho. Pombão dormiu e está
atrasado, vou descer e partimos, ele vai de carro e nos encontra um
pouco à frente. Bem, pelo menos não tinha acontecido nada além de um
amigo dorminhoco, aliás, “grávidos” sentem muito sono. Normal. 

No
posto já nos esperavam Romar, Derubio, Paulo Tapete, Bruno Sinhá,
Guilherme Cicloval e sua maletinha de “manicure”, Victor Ribas (famoso
Mandioca), Helinho e Xingu. Logo à frente se juntaram a nós Weldes Jr
(Zoião), Pombão e por fim Renato, na sua primeira viagem com o grupo.

“Furos” na largada: Weldas, André Perfect e Auriam. Este último já
sabemos que a idade não permite mais nossas “latadas”….hehehehe 

 

Temperatura
amena, o sol aos poucos dando o ar de sua graça e lentamente o grupo
começava a interagir, não sem antes algumas reclamações sobre o ritmo um
pouco mais acelerado imposto inicialmente pelos nossos “Elites”.

Nosso
objetivo inicial seria Nerópolis, café da manhã em uma padaria logo na
entrada da cidade que foi preparado de forma muito gentil e prestativa
pela Sra Marlene. Na saída, com carinho, nos ofereceu uma penca de
bananas.

Devidamente abastecidos seguimos desta feita
utilizando parte do trajeto traçado pelos organizadores da prova “Bike
Mind”. Estradinha de chão batido, alguns quilômetros de estradão, porém
com menos elevação com intuito de alcançarmos a pequena cidade de Campo
Limpo sem sobressaltos. Logo na saída de Nerópolis a primeira gracinha
do Sr Romar. No meio do nada uma escadaria e ele resolve brincar de
descer os degraus, inicialmente meio perplexos, sem entender o desvio de
rota, ninguém entendeu nada quando ele, inadvertidamente, subiu por uma
rampa lateral. Ora, o GPS não estava com ele, aonde esse “gorduxo” iria
naquela altura da viagem? Claro, quebrar o clima e chamar a todos para o
que realmente importa em nossos pedais, “diversão”. 

Simbora,
temos chão pela frente. Enquanto isso Bruno, Guilherme, Paulo Tapete e
Derúbio vão contanto as suas experiências ao passarem por ali na prova
que citei logo acima. Competir em maratonas não é tão fácil como parece e
a “quebra” pode ser inevitável. Somos meio avessos a estradões de chão
batido, a conversa nos ajudou a transpormos essa parte chata do pedal e
logo estaríamos em Campo Limpo. Nosso maior desafio, porém, era fazer
com que o grupo andasse o mais compacto possível, aliviando o peso já
sentido por Xingu (Se recuperando ainda de uma pequena intervenção
cirúrgica).

Passamos rapidamente por Campo Limpo, reabastecemos
nossas caramanholas e miramos a famosa “Subida do Tatu” (sinceramente
não sei o motivo deste nome). Já no inicio Xingu e Romar decidiram
poupar energia e subiram protestando com suas bikes. Eu, por minha vez, tive a
companhia de Paulo Tapete, que, conversando comigo enquanto subíamos me
“levou” até o topo. Agora era esperar os dois que “protestavam” e
depois Romar consertar um pneu furado. 


Neste meio tempo um encontro
inusitado, Paulo Guilherme, o PG e sua trupe Saracuras nos dá o ar da
graça. Mandioca a essa altura já se dava por satisfeito, sua meta era
bater Zoião e zerar a subida, estava magoado em ter perdido pra ela na
sua primeira empreitada naquela região. Agora a alegria e satisfação
eram duplas, Zoião que tinha prometido uma surra no garoto sobrou na
subida enquanto Mandioca zerou com responsa. Se dando por satisfeito fez
questão de logo dar um fim ao desafio ali mesmo. Claro, vai que no
decorrer do dia Zoião se recupera!!!! Hehehe…

Mais alguns sobe
e desce, encontro com um grupo de ciclistas de Anápolis e formamos
finalmente o primeiro “pelote” para alcançarmos Interlândia onde
almoçaríamos e teríamos um breve período de descanso. Bem, não sem
antes, em dado momento, Pombão ziguezagueia no meio do “pelote” quase
levando todos ao chão. Mandioca, meio no desespero tentando se agarrar
ao capim na lateral da estrada, Renato assustado e todos se
reequilibrando nas suas bikes novamente. Nada além de um pequeno susto
pra acelerar ainda mais os batimentos cardíacos. Paramos já no asfalto
que dá acesso a Interlândia e logo após chegam Xingu e Zoião,
retardatários e o inexperiente Zoião gastando suas munições para
chegar à frente do Xingu.

”Zoião é inocente, esperei
pra dar a roda pra ele e o cara sprinta pra me deixar”…. Santa
inocência, mal sabia o que o esperava até chegarmos em Pirenópolis. 

Pausa
para o almoço em Interlândia, repor as energias e seguir até Piri para
finalizarmos o dia. Brunão tirando seu primeiro cochilo do dia
acompanhado por Tapete, Renato e Mandioca. O sol da tarde já castigava
um pouco quando saímos dali. 


Estradão interminável, plano,
costelas de vaca e muita poeira. Logo à frente reunimos em grupo e
finalmente conseguimos andar juntos transpondo essa parte “chata” do
pedal. Já na segunda metade o grupo deu uma “desligada” e o cansaço dava
sinais que a chegada seria mais lenta. Em meio a paradas para
saborearmos os cajuzinhos do cerrado, aproveitávamos para refrescar os
“radiadores” que ferviam no calor escaldante. Zoião já dava sinais de
que não seria tão fácil sua chegada a Piri e as piadinhas começavam a
correr soltas. Chegamos a conclusão que ele fez sua preparação andando
somente no Morro Feio, portanto seria mais sofrido. A cada inclinação do
terreno, após transpormos o asfalto de Planalmira, “protestava”
empurrando sua bike. Conclusão: Zoião não seguirá conosco amanhã, vai
ligar e pedir resgate pra “Galega” ou seu pai. Mas seu habitual bom
humor dizia o contrário. Vou continuar….hehehe 


Chegamos a Piri
já no finalzinho da tarde, loucos por uma boa hidratação como de
costume. Primeira parada no barzinho da ponte pra relaxar antes de
chegarmos a pousada que nos receberia para descanso.

Café da
manhã marcado para 5hrs do domingo na Padaria Patrícia, onde fomos
recebidos com muito carinho pela sua proprietária de mesmo nome. Abriu a
padaria exclusivamente pra nos receber, permitiu que colocássemos
nossas bikes no salão e saboreamos nossa primeira refeição do dia a
portas fechadas. Deixo aqui em nome do grupo, um agradecimento especial a
Sra Patrícia pelo atendimento singular a nós dispensado. 

O dia
prometia, uma ventania invadiu a madrugada de Piri amenizando o clima na
nossa saída. De cara encaramos o ”Frota” e seguimos em direção à
cachoeira das Araras. 

Zoião? Ficou na pousada e decidiu seguir sozinho
pelo asfalto até Goianésia. Xingu, que também demonstrou cansaço no dia
anterior, parecia recuperado e seguia com o grupo.

Logo depois da
subida do Frota primeiro furo do dia, Mandioca, Bruno ficou dando
suporte. O grupo esperava um pouco mais à frente quando Bruno chega
sozinho. A bomba não estava funcionando pra encher o pneu, seria preciso
alguém levar outra para resolver o problema. Porém não tivemos tempo.
Mandioca chega meio “esbaforido” e muito nervoso, só entendemos o motivo
depois. Ele tem medo de ficar sozinho e chegou pagando pra todo
mundo…..hahahaha 

Piada interna…

Seguimos até a cachoeira das Araras sem
sobressaltos. Ainda não tínhamos ideia do trajeto, era novidade para
todos. A partir dali a coisa começou a mudar, o sol até então tímido
começava a dar o ar de sua graça e o terreno cada vez mais íngreme e
inóspito. Ah! Seriema adora isso, singles bastante técnicos, o que nos
alegrava em meio a dificuldade de pedalar em alguns pequenos trechos.
Estradão? Que nada, nos divertíamos muito.

Atravessamos a
estradinha que dá acesso a cachoeira do Rosário e entramos para o lado
oposto. Em dado momento acaba a estradinha e Guilherme meio surpreso ao
ver Pombão andando em círculos com sua bike (Lendo GPS), diz: “Estamos
perdidos?” Ora, essa é nossa marca registrada, se não tiver um
“sustinho” e nos perdermos não é “latada Seriema”. Calma, logo estaremos
na rota novamente. A partir dali Xingu começava a sentir um pouco mais o
peso das subidas, claro, todos sentimos. 

A região é, pra nós, o
paraíso do verdadeiro MTB, significa dizer que são trechos técnicos e
que exige uma boa preparação. Subidas bastante duras e descidas curtas e
técnicas, não dava muito tempo pra descansar a musculatura e nosso
amigo “desligou”. Putz, no meio do nada, ainda faltavam alguns
quilômetros para o primeiro povoado “Laje do Rio do Peixe”. Não dava pra
empurrá-lo e estávamos em um vale onde só de via paredões, morros e
mais morros. Nada de avistarmos uma mísera antena ou caixa d’água
(Povoados sempre têm). 

Um furo meu e outro do Romar, fora as piadinhas
de “pés duros”, etc… ajudaram a aliviar Xingu. Depois de um sobe e
desce intermináveis, uma última descida divertida, “caímos” no POVOADO
DA LAJE DO RIO DO PEIXE”. Pra nós um oásis no meio do nada! 

A padaria da
Tia, emendada a um boteco à sombra de árvores foi um verdadeiro
refrigério. A Tia não sabia o que fazer e acho que nunca tinha visto
tanta gente com sede e fome. Em meio a salgadinhos que ela esquentou na
hora, chegou a nos oferecer até carne assada. Calma Tia, ainda temos
chão pela frente. Passava das 11hrs da manhã e não tínhamos andado
metade do percurso do dia.

Xingu deu PT, esparramou no chão e
tratamos de organizar um resgate pra ele a partir dali. Um Senhorzinho
apareceu em uma Biz e fez o maior corre pra achar um transporte que
levaria nosso amigo até Goianésia. Em um frenético vai e vem passava pra
dar notícias do rapaz que estaria almoçando e partiria para Goianésia
levando nosso “presunto”….hehehe. Havíamos andado pouco mais de 30km e
a pergunta recorrente era quanto ainda faltava. As pessoas do lugar
especulavam: Saíram de onde? Nossa ainda falta “um tanto” até
Goianésia…Ah! Vocês não vão por asfalto? Vixe, sobe muito até lá.
Sempre palavras de conforto e estímulo. 

Refeitos da primeira
empreitada e transporte confirmado para Xingu, partimos em direção ao
Distrito de Lagolândia, próximo dali. Derubio não parava de falar,
concluímos que tomou cerveja “batizada” no boteco da Tia. A Ideia era
pararmos apenas para comprar um pacote de gelo e resfriar nossas
caramanholas. A água que bebíamos parecia perto do seu ponto de
ebulição. Mais subidas e algumas poucas descidas e lá estávamos em
Lagolândia. Paramos em um mercadinho na esquina da praça central e o
perfume que vinha da churrasqueira colocada estrategicamente na varanda
do estabelecimento nos hipnotizava a todos. Um rapaz sentado em sua
motocicleta, com ar de espanto e sem entender muito de onde havíamos
saído, logo fez o seguinte comentário ao ver a bike do Pombão: “Olha, o
amortecedor da bicicleta dele é só de um lado”. 

Como não poderia deixar
de ser, mais uma vez movimentamos o lugar e enquanto Romar e outros
tentavam quebrar a barra de gelo de forma que coubessem em nossas
caramanholas ouvimos um barulho parecido com um tiro.

Que
nada, o pneu traseiro da bike do Nilsinho tinha literalmente explodido,
assim mesmo, do nada. De pronto o Senhor que cuidava da churrasqueira,
observando disse: “Vixe, agora quero ver como vão consertar isso”. Senti
um ar de desafio e incredulidade nas suas palavras. Como quem diz
“quero ver a mágica pra vocês saírem daqui”. 

 

Mecânicos de
plantão, Romar, Guilherme e o próprio Nilsinho logo trataram de
providenciar recortes de uma garrafa pet para fazer um manchão. Seria
simples se o pneu não tivesse rasgado justamente na linha onde é fixado
na borda do aro. Espírito de “MacGyver” baixou ali e com alguns “taraps”
amarraram o pneu. Devidamente emudecido o Senhor desconfiado, seguimos
nossa viagem. Antes, porém, alguém pergunta a um rapaz que a tudo
observava como se chama aquele lugar, se é distrito ou município. Estamos
em Lagolândia, distrito de Pirenópolis. Putz, andamos uma manhã
inteira, já passava das 13hrs e ainda não havíamos saído do município de
Piri. “uai, credo, uai!!!” Que município grande e cheio de morros
inacabáveis!!!

Ainda faltavam pouco menos de 50km para nosso objetivo.
Simbora, vamos ao que viemos, pedalar e nos divertirmos.

A partir
dali em meio a tímidas brincadeiras a concentração no pedal se fazia
necessária. Há que se ressaltar o espírito de grupo e a amizade
evidenciados de forma, por vezes, velada. Sim, havia de forma implícita
uma preocupação geral com o estado físico de cada um. O Desgaste era
grande debaixo de um sol que castigava em meio a muita poeira. À tarde os GPS registravam 40grasu.

Vale
lembrar que não fazíamos ideia do que teríamos pela frente, visto que
nenhum de nós havia passado por aquela região ainda. Por vezes
pensávamos que nunca mais pararíamos de subir. Romar, mudou um dito
popular: “Tio, complete a frase – Depois de uma subida sempre vem???…”
Enganou-se quem pensou que seria uma descida. Pelo contrário, naquele
lugar depois de uma subida sempre vem outra e mais íngreme ainda. No
meio de uma delas encontro o Mandioca saboreando à sombra de uma
arvorezinha o que havia restado de um pão com presunto e queijo do nosso
café da manhã. Parei e pedi um pedaço, ele estendeu o braço e perguntei
se não tinha uma geleia de morangos pra acompanhar. De pronto
respondeu: “Tem melzinho”, aqueles de tirinhas que se compra em qualquer
mercadinho. Cara, confesso que foi o melhor pão com “geleia de
melzinho” que comi….hehehehe 

Continuávamos subindo e em um
pequeno espaço plano cruzamos com um senhor, morador da região passeando
com seus dois cachorros. “Oceis tão animados,hein! Pra onde vão? Vamos
pra Goianésia. Vixe, animados mesmo pra encarar essa “subidaiada” aí na
frente”. Mais palavras de conforto e estímulo….Muito bom! 

Nilsinho
observa: -Estamos subindo muito, em algum ponto vamos ter que descer,
passamos do nível da cidade. Experiência de quem já participou de várias
cicloviagens. Claro, ele estava certo. Logo começamos a nos divertir um
pouco com longas e deliciosas descidas. Mais um pneu furado, desta
feita o mesmo que foi amarrado com “tarap”, bike do Nilsinho. 

Logo
à frente nos juntamos ao grupo e juntos demos o sprint final atingindo a
GO que nos levaria a chácara da família do Pombão.

Ao
chegarmos, já estavam Xingu e Zoião reunidos à família do Pombão. Zoião
me confidenciou que em dado momento de seu pedal Piri/Goianésia sentiu o
peso do sol e a distância.

“Carlão, sobe demais e tive que parar
debaixo de uma árvore na esperança de que alguém passasse e me tirasse
dali. Tinha andado 35km, agora era terra e ainda faltavam
aproximadamente 40km. Não sabia o que fazer quando avistei um carro
vindo em minha direção. Fiz sinal e o carro parou, não acreditei que o
meu resgate seria o mesmo que estava levando Xingu. A alegria e emoção
foram tamanhas que rolou até uma lágrima nos olhos”. 

Brincadeiras
e emoções à parte, quero ressaltar o espírito de grupo, a generosidade,
sinceridade ao reconhecer suas limitações físicas demonstradas por
esses dois grandes AMIGOS. Saber reconhecer os próprios limites é tarefa
para os nobres de coração. Demonstraram, além disso, preocupação com o
grupo. Vocês são realmente “diferenciados”, como bem disse Zoião. Deixo
aqui, em nome do grupo Seriema Pedal, nossa admiração e carinho.

Chegamos
por vota das 17hrs com a sensação de prazer e dever cumprido,
sentimentos inenarráveis. Fomos mais uma vez recebidos com muito carinho
pela família de nosso amigo Pombão e uma deliciosa feijoada preparada
pela Marlene, cozinheira de mão cheia. 

Nosso motorista/resgate de longa
data, Sr. Chico, preparava peixe frito que ele mesmo havia pescado em um
dos lagos da chácara. Sentimento de gratidão por tanto carinho dedicado
de forma especial a cada um de nós. 

Agradeço a Deus por me
conceder saúde, permitindo, pela sua graça, viver momentos de intensa
alegria. A todos, que mesmo de longe, oram e torcem por nós. Meu mais
sincero agradecimento ao grupo. Mais uma vez nos superamos. Não em
quilometragem ou performance em pedais. Nos superamos sim, na amizade e
na cumplicidade fortalecidas e revigoradas a cada “viagem”. Em especial
ao novo amigo Guilherme Cicloval pela preocupação com o “velhinho”
aqui. Renato e Mandioca, devidamente inseridos no espírito do grupo
também foram grata surpresa. 

Ah! A frase em negrito no início da
narrativa foi apenas uma brincadeira do Xingu em nosso grupo de
whatsapp. Na segunda-feira após o pedal, claro…..hehehehe

E você, ainda quer saber os números do fim de semana no Strava? 


Sou Carlos Freitas, amante do MTB e das boas amizades proporcionadas pelo prazer de pedalar.
Seriema Pedal….root’s
“A
alegria de ter vencido um desafio difícil se irradia no corpo e
sentimos que estamos leves, fortes e amplos.” (Frase retirada do artigo
“Prazer, dor e emoções”)

 

Dia de Serra

Dia de Serra

Dia de rever amigos



Dia de conhecer

Dia de aprender



Dia de ensinar
Dia de córgo

Foi também Dia de batizado de Apelido:
Felipe do Derúbio agora é MARIBONDI

Como sempre, na Serra nunca é a mesma coisa!!