Volta Metropolitana de MTB ©

Mais de 240 km de pedaladas, dez cidades, muita poeira e vento contra o tempo todo e muita, mas muita história nesta nossa

VOLTA METROPOLITANA DE MOUNTAIN BIKE ©

Iniciamos esta cicloviagem pelos arredores de Goiânia, saindo do nosso tradicional P.E. (Ponto de Encontro), ali na Avenida RioVerde, logo após o Carrefour. Com um atraso não programado saimos já com um vento frio na manhã de sábado e um brilho tímido do sol, que tentava nos aquecer, mas tava difícil…
Após o café da manhã em Nova Fátima saimos por ali rumo a Aragoiânia e na sequência, sem parar, até Abadia de Goiás. Mais uma pausa para um suco, repor a água das caramanholas e buscamos o rumo de Trindade.
Aí então foi hora do almoço, mais cedo que o custume, mas o local foi por indicação do Ailton. Sem tempo para a siesta, contrariando o Tiago, pegamos novamente o lado da poeira e fomos nós para Goianira. Com um vento contra que nos forçava pedalar até na descida!
Em Goianira já sabiamos que seria o momento mais punk da viagem. Tínhamos conhecimento de uma passagem pelo Rio Meia Ponte, após algumas estradas vicinais, mas não conseguimos a confirmação a tempo antes de nossa partida. Seguimos até o local, inclusive de difícil acesso, que até mesmo a grande parte dos moradores locais não sabiam desta informação. Para nossa tristeza um proprietário rural acabou com a ponte improvisada, que ligava Goianira a Santo Antônio, e depois de um bom tempo conseguimos um outro ponto para cruzar o Meia Ponte, que neste lugar é outro rio daquele conhecido nas imediações da capital. Toda esta peleja foi no sentido de que nossas cicloviagens sempre priorizam os traçados de terra, por isso evitamos atravessar pela GO-070.

Faço aqui uma pausa no relato para compartilhar, com todos os que não foram nesta, a incursão do SUPER REPARO MAM em nossa viagem.
Em certo momento nosso companheiro Sandro, indo tranquilo, desapercebido, pelos single-tracks da vida, quando derrepente ele percebe que a gancheira de sua bike está quebrada. Partiu bem na parte de cima após um choque com um toco.
Quem poderia nos socorrer nesta hora, no meio do mato??
Então de mansinho, chega perto A Lenda, dá uma olhada, faz – Huummmm… e diz
– Olha quem vem lá!! Parece o ÉZé!!

plact   zupt    cranc    enrosca

E então eis que REPARO MAM ataca de novo e a gancheira do pequenino Sandro esta de novo em condições de uso.

Após um trecho de asfalto, inevitável neste ponto, chegamos à Brazabrantes, onde pudemos curtir um salgadinho salvador…
Nosso pouso foi, de última hora, em Nova Veneza, o que acabou sendo muito providencial, porque com isso eliminanos as passagens de Santo Antônio e Nerópolis. Aliviamos as doraiadas com aquela geladinha, só que por pouco tempo, o frio tava demais.
Bem cedo saimos de Nova Veneza, novamente com aquela ventania contra!! Aff! E para aquecer as canelas pegamos de cara uma subidinha…
Cruzamos a GO-080, pelo povoado de Santa Rita com destino a Terezópolis. Após o almoço seguimos então para o último e maior trecho da empreita. Passando por trás do Parque Ecológico até Senador Canedo. Só que a passagem era a trilha da Bananeira, subiiiiiiiindo.
Pra acabar então descemos até o Laboratório e pronto. Finalizamos mais esta.

Vários fatores diferem esta cicloviagem das outras que já fizemos, apesar de ser OFF ROAD & AUTÔNOMA também.
Engana-se quem pensa que por estar o tmepo todo próximo de Goiânia ela se torna fácil.
Encontrar os pontos certos de ligação de uma cidade a outra, por terra, foi marcante.
A ventania contra quase que todo o percurso foi um dos dificultadores também.
A diversidade cultural e social de cada cidade ou vila, pelas que passamos impressiona muito. Interfere bastante na receptividade e é bem reflexo das diferentes formas pelas que foram fundadas.
Ver o Rio Meia Ponte tão exuberante, com águas límpidas e cheias de vida é muito marcante.
Enfim…
mais uma cicloviagem, com o carimbo do André Pefeição, OFF ROAD, AUTÔNOMA e com a marca SERIEMA!

P.S.
Ahhh Otaniel…
Agora só eu tenho participação em TODAS as cicloviagens. rs