Ciclo Trip off road autonoma: GOIÂNIA à GOIÁS VELHO 2018

Bora?
Bora!



Bem assim decidimos refazer uma de nossas presepadas, das mais antigas inclusive (VIDE).
200 km ligando a capital à antiga capital. O início já não tão off road assim, pois entre Goiânia e Trindade já praticamente tudo asfaltado, mas a compensação é o final…


 
 
Saída tradicional, dessa vez com presença dos iniciantes Seriemas, Davi “Carpete” e Fernando “Boca de Lata”. Sem esquecer do convidado massa, Michel Bilú.
Professor Sandro, nosso campeão das cicloviagens, foi nos honrar e celebrar nosso início de empreita.

 
Com aquele café da manhã top, em Trindade, iniciamos logo depois os trechos de terra, ou melhor, lama. Choveu muito nos dois dias anteriores e o barro tava no geral. Pra não perder o costume do percurso, a “cobra picou” o Davi e com isso começou as sessões de fotos…
 

 

 
Tudo bem, somos um grupo bem de boa mesmo.
 
A manhã rolou suave. Clima no ar condicionado, mas o sol por ali, enganando os incautos (tipo finalizando no vermelhão saca).
Após a paradinha da hidratação de Avelinópolis, começamos a perceber que teríamos logo uma baixa no pelote.
 
 
Pegamos ali pro lado de Americano do Brasil, passando pelos povoados de Capelinha e Boa Vista, que tem umas das subidinhas mais duras da região. Ao estilo do Tatu ali perto de Anápolis ou Macaca, em Bonfinópolis.
Como pensado, aconteceu. Thiaguinho não aguentou e pediu resgate. Disse que foi devido ao tempão sem pedalar, estava recém chegado de viagem de férias com a patroa e tals, mas tem quem diga ele que não estava aguentando mais ver o suor escorrendo pela cabeça… Desmanchando o topete…
 
De Americano é que fazemos o diferencial dos outros que vão pedalando a Goiás. Dali seguimos em frente sentido a Mossamedes, +/- uns 40 km no estilo Caldazinha. Muito massa!!
Já quase finalizando a tarefa do dia, eis que o Helinho também leva sua “picada de cobra” e daí foi mais sessão comédia, enquanto o filhote de Iporá brigava com sua câmara…
 

 

 
Chegamos em Mossamedes.
Alguns antes (como de costume), outros um pooouucco depois.
Nesse momento, nosso “guru dos mapeamentos cicloviajísticos”, André Perfeição, é lançado ao chão por um motorista malucão. Susto e revolta.
André teve alguns ralados, mas nada grave, mas infelizmente a ciclo-trip pra ele, encerrou ali.
Hidratação de costume na pensão, rango top servido pelos proprietários enquanto ouvíamos as desculpas gerais do dia.

Thiaguinho reapareceu com seu anjo da guarda, Onaldo. Os três então pegaram o rumo da capital.
 
 
 
Amanhecer numa cicloviagem Seriema é como acordar o filho aborrecente numa segunda feira cedo, pra escola. Affssss…
 

 

 
 
Cafezinho daquele modelo, inclusive com alguns brocados reclamando porque dois sandubão é pouco… e vamos subir a famosa!
 
 
Como que pode ser lindo aquela SERRA DOURADA viu!!!
Cada um subiu no seu jeito. Sem colocar o pé no chão, leia-se Paulo Tapete. Outros, inclusive este que vos escreve, fazendo as pausas. tanto pra buscar o ar (grosso), como também curtir o visual!!
 

 

E que visual!!!
 

 

 

 
Pausa feita na guarita. Abastecimento de água feito.
Registro novamente da nossa passagem no livro, ok!
 

 

 
Aqui sempre rola a mesma piada de uns 12 anos atrás, feita pelo Otaniel ao segurança:
“- Ei, deixa a gente dar uns tiros aí pra comemorar??”
Hora de contemplação!

 

 

 

 

 
 
 
Bora descer!

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
Os incautos, tomam susto né… hihihi
 
 
Chicão agarrou o Renato, quase que pelo olho esbugalhado!!!!
 
A descida da Serra Dourada é incrível. Já foi mais pedalável, mas ainda tem seu sabor. Inclusive em alguns trechos observamos as partes pavimentadas com pedras da região, feita pelos escravos na época que o local era rota do ouro rumo à antiga capital brasileira, Rio de Janeiro.
 
No meio disso, após outro furo…
Surge o “Festival de Piadas Ruins no Meio da Cicloviagem“.
Ficou difícil de decidir, então o juri deu ao Chicão e Fernando Boca de Lata o título de campeões. Pro resto do Bando ficou o título de povo com paciência monstra!!!!!
 
Seguimos com os comédias.
“Porra mano… meus equipamentos…”
Assim quase chorando o Michel fala após um longo trecho pedalando cascalhos abaixo, momento em que este percebe que sua mochila ficou muito lá atrás.
Ele pensa no sofrimento que terá que encarar, subindo empurrando a bike para resgatar a tralha.
Eis então que Helinho lhe entrega a mesma… kkkkkkkkkkkkkkkk
 
 
Um pouco de braquiara e encerramos a parte da Serra Dourada.
 
Daí partimos pra nossa novidade: um trecho top entre os “pés” da Serra Dourada até o Balneário Santo Antônio, localizado uns 9 km antes de Goiás Véio.
 

 

 

 

 
São uns 15 km de single track, praticamente sem movimento algum. Lugar que descobrimos em 2014. Divertido pra caramba.
Topíssimo!!!
 
Aqui vale salientar: SÓ O SERIEMA CONHECE ESSE TRECHO!!!

Nesse local, entre uma chuva providencial e torrencial, o valente Helinho sore de novo com a “picada de cobra”… dessa vez o valente fez pit stop rápido!! Amém???
 
Também por aí o Chicão começa a sentir o martelo.
Xibarai, cisma e mal estar dão aquela judiada no Shrek.
 
 
 
Então chegamos no Balenário!!!
 

 

 

 
 
Bora relaxar, hidratar e encher a pança.

 

A broca estava enorme!!!


 

 

 

 

 

 
Ao final do dia, lançamos de volta à capital.
Satisfação enorme de mais uma latada bem sucedida.
Sempre top Bando!!!
 
 
 
ESTATÍSTICA FINAL:
– 200 KM

 

– 3440 MT DE ALTIMETRIA TOTAL