Tarde na pirambeira

O mountain bike começou lá pelos anos 70, movido pela busca de jovens californianos ávidos por emoções, um estilo de ciclismo que trouxesse um sabor diferente, uma alternativa às bikes do asfalto.
Hoje temos novamente um re-descoberta no ciclismo. Vemos vários praticantes do mountain bike na busca por aqueles ideais dos percursores do nosso esporte, nomes como Jobst Brandt, Tom Ritchey e Gary Fischer, entre outros.
Muitos bikers goianos já estão cansados das mesmices de intermináveis e maçantes “estradões” de terra, sem muitas emoções e onde impera apenas a caracterísitica do ciclismo do asfalto: a força.
A adrenalina, o combustível que aumenta a cada obstáculo vencido, é ao mesmo tempo a recompensa para os que buscam desafios. Curtir o esporte na sua essência é acima de tudo, respeitar os ideais de seus criadores. Relegar ao mountain bike apenas como máquina de força é um des-serviço.
A partir destas coisinhas é que a cada dia mais e mais amigos tem se aventurado pelas incontáveis trilhas técnicas ao redor da grande Goiânia, seja na cadeia da Serra da Areia, Morro Feio e outros. O lance é pirambeiras. E foi atrás delas que Fernando, Tiago e Caio foram buscar desafios.