“Seriemando” pela vida (a filosofia)



Meu Rapaz no “Restaurante do Tomar”

         Esses dias atrás, no auge da minha vagabundagem (EU ESTAVA DE FÉRIAS!) em Goiânia, acabei passando alguns dias pelo Restaurante do Tomar (já que era hora do almoço e não final de tarde – neste caso, seria “Bar do Tomar”). Haviam-se passado alguns dias do Audax 200km, em que tivemos bravos representantes, dentre eles o próprio Romar, Auriam e o fadigado do Carlinhos BMW.
        Evento de altíssimo nível, extremamente bem organizado e que teve um percurso duríssimo, saindo do Posto Barcelona, indo até o Município de Santa Cruz e voltando ao Posto Barcelona.
        Acima da dureza, a descrição do evento (E NÃO CORRIDA!, como alguns achavam que era, já que a “filosofia” dos eventos Audax nada tem a ver com disputa com outros atletas) sempre foi feita enfatizando-se a diversão, a união entre amigos e, principalmente, a superação pessoal.
        Nesses termos, enquanto o Romar fazia o belíssimo serviço nas magrelas e foi descrevendo como havia sido a sua participação juntamente com a do Auriam (eles andaram juntos o tempo todo… UI! Q LINDO!), ele citou que na volta, a partir de Santa Cruz, a medonha “Dona Morte” começou a rondá-los. No momento que ele (Romar) sentiu a presença dela, ele virou para o Auriam e propôs: “- É hora de pedalarmos ‘seriemando’!”

Foto por Rafabela – site Audax
        PRONTO! Para quem é um verdadeiro Seriema, a mensagem estava muito bem dita e colocada.
        Mas explicando aos leitores desse post que não são seriemas, aí vai a definição do termo: “SERIEMAR” é muito mais que desfilar numa bicicleta (como muita gente anda fazendo hoje em dia – compra bicicleta cara ‘apenas‘ para desfilar), é aprender a descer pirambeiras e ser taxado de “louco” pelas cicloviagens malucas! “SERIEMAR” é, acima de tudo, ser um cara apaixonado por bicicletas (CLARO!) e que SEMPRE almeja a sua própria superação e, além disso, almeja que o resto do “BANDO” também consiga se superar! 
Quando o Romar citou que era hora de seriemar,  ele quis dizer: “-Meu amigo Auriam, já que a Dona Morte nos assola, meus cambitos já não estão aguetantndo mais, meus pneus (da bicicleta, NÃO DA BARRIGA!) parecem estar furados, que tal diminuirmos um pouco o nosso ritmo (leia-se: ‘velocidade médida de 5km/h… kkk) e irmos aproveitando a paisagem e o restante do passeio para que, no final, possamos chegar vivos o suficiente para conseguirmos desfrutar de uma deliciosa cerveja?”
ISSO SIM, SENHORES, É SERIEMAR!
(Sintam-se livres para darem mais definições ao termo)
Por Gustavo Johni Bravo