Goiânia-São Jorge 2015-6º Dia

Dia raiando no rancho do Sr. Irineu. Lá fomos nós acordar e arrumar as tralhas para tentarmos alcançar a Vila de São Jorge. Os desafios do dia seriam alguns rios e diversas subidas para chegar na Vila.
Uma das problemáticas do dia que Sr. Irineu nos informou, seria a travessia de diversos rios, que, com o tardar das chuvas, estavam muito cheios e com as corredeiras fortes. Apesar disso, nos contou também que a prefeitura havia melhorado o acesso até a casa da Dona Celiana, que havia nos acolhido na outra viagem.
Com algumas garupas (e pernas) avariadas, alguns colegas acharam por bem deixarem as garupas e os alforges com o Senhor Irineu, que se encarregaria de levá-los até o nosso destino final.
Depois do “pretinho básico” e algumas bolachas Mabel e de água e sal, partimos firmes e, de cara, já nos deparamos com belíssimos locais.

Na travessia do rio Tocantinzinho, após algumas chamadas, nos aparece uma senhora e já toma conta de nossa travessia.

E dá-lhe pés de serra, já que estávamos completamente imersos na região da Chapada dos Veadeiros.
Pegamos alguns trechos de mato mais fechado exigindo que usássemos caneleiras para evitar picadas de cobra.

Travessias de rio com algo parecido com um teleférico #SQN…hehe

Após mais um tanto de pedal, já eram 11 horas e chegamos na casa da Dona Celiana, Muito infelizmente, não havia ninguém em casa. Deixamos um cartãozinho de recordação por baixo da porta e paramos no próximo riacho. Era hora de usarmos nossos mantimentos e os fogões.
Ali, posso dizer que foi o melhor rango de todos. Na beira do rio. Enquanto Auriam e outros amigos faziam a bóia, alguns de nós tratamos de achar alguns lindos cristais na beira do rio.

Barriga cheia, pé na areia….digo…pé na serra! Bora subir!!!

E depois de mais e mais subidas, a parada estratégica para um revigorante “banho de corgo”. Até o Romar esboçou outro sorriso (foi o segundo da viagem!)

E lá fomos nós, rumo ao fim de estradas pequenas para chegarmos na estrada principal rumo a São Jorge.
Ali, colhemos os frutos de uma viagem sem o termo “TEM QUE CHEGAR”.

Aproveitamos tanto os momentos relax, que a fadiga não havia nos matado como das outras vezes. E…..CHEGAMOS!
Devidamente recebidos pelo Sr. Irineu e, obviamente, seguimos direto para o Seu Claro para podermos curtir São Jorge.

Em resumo: FOI TOP!!

Por Gustavo Johni Bravo “Mudin”

Causo do mudinho:
E para finalizar, eis que replico o causo contado pelo próprio Sr. Irineu.
Tem um vizinho dele que tem o tal apelido de Mudinho (sim, foi daí que veio esse maldito apelido para minha pessoa!). 
Diz Sr. Irineu que tinha uma obra ali perto da roça dele onde haviam vários peões esperando Sr. João. 
Junto aos peões, estava um menino novo. 
Quando o tal Sr. João apontou no horizonte, ele gritou aos peões: 
“-Aí vem o Mudinho!”. 
Diz que os peões tudo ficaram cabreiros, bem incomodados por terem que trabalhar com um mudo. Afinal de contas, nem a tal língua de sinais eles sabiam. 
Eis que chega o tal do “João Mudinho” perto deles falando pelos cotovelos e conversando mais que o homem da cobra!
É…no interior tem dessas coisas….