Dias 3 e 4 da IDA a Belém. Professor Sandro

Em nossas cicloviagens, do grupo Seriema Pedal, sempre testemunhamos o quão generoso é o povo do sertão. A receptividade é diferencial, se comparado com o “povo da cidade”.

Todos ávidos por saber qual história que nos leva a pedalar por dias, com bagagem nas bikes e deixando família por alguns dias.
Nesse ponto, se tem alguém que sempre foi cheio de histórias incríveis é o Sandro Rodrigues.
Fico a imaginar ele, sozinho na BR-153 e a cada parada, uma história sai.
Shhoooowwwww!!!!

Nesta terça-feira, 05/julho, Sandro iniciou o dia já quase em uma borracharia, na Cidade de Campinorte. Asfalto fura pneu até mais que na trilha. Os “carros” não tem educação…

Na véspera, foi quase que só festa na cidade de Uruaçu e entre tantos novos amigos, o também professor Regynaldo, amigo do Seriema, de outras trilhas, bateu altos papos com nosso viajante.

Na estrada, o que não faltou foram os mais inusitados encontros.
Desde bate-papos intelectuais com andarilhos (sim, estes tem muito a ensinar), a lanches oferecidos por goianos que cruzavam a rodovia, de carro. Outros ciclistas – a paisana – que oferecem recepção em suas cidades à frente e etc.
Mais e mais histórias vão se acumulando na cachola do Professor.

Não entendi o porque o Sandro disse que era em homenagem ao Seriema…

Pedaladas a fio e cicloviagem que segue.
Ao final do dia, nosso aventureiro faz seu descanso em hotel, na divisa entre Goiás e Tocantins.

Logo, Sandro estará em Gurupi.
Nossos amigos Otaniel e Max já fazem a movimentação para o trecho tocantinense.

A certeza que observamos é que várias pessoas, muitas mesmo desconhecidas, estão se movimentando pra colaborar com essa viagem. Cada uma no desejo de ter a coragem de fazer o mesmo, mas que a rotina e vários outros fatores impedem.

O brasileiro é mesmo um bicho solidario!

Ahhh…
Fico a imaginar o visual que ta rolando…